sábado, 29 de agosto de 2009

Tucanos pedem a estrangeiros ajuda na CPI...


“O Senador Alvaro Dias declarou que o partido está em negociação com uma empresa de Houston, nos Estados Unidos, para auxiliar seu trabalho na CPI da Petrobras. E diz mais “Foi a única empresa até agora que topou nos ajudar porque não é daqui e deve trabalhar para as concorrentes da Petrobrás. Na próxima semana devemos ter muito mais munição”.

As motivações do PSDB aos poucos vão ficando claras. Para atacar um patrimônio nacional busca apoio em uma concorrente nos Estados Unidos, país que tem enorme interesse no enfraquecimento da Petrobras, já que pretende que suas empresas de petróleo ganhem importante fatia do pré-sal. Para isso contam com um senador tucano, que se dispõe a fazer o jogo do capital internacional contra a empresa brasileira.

Depois de tentar mudar o nome da empresa para PETROBRAX, agora os tucanos se dispõem a prestar relevantes serviços aos concorrentes de nossa maior empresa. Mas, sobre isso, a imprensa não fala uma linha.

Álvaro Dias deverá se encontrar com representantes de uma empresa de Houston na próxima semana para fechar contrato de investigação sobre a Petrobras. Dias deixou subentendido que a investigação que ficará a cargo da tal empresa pode ultrapassar a análise dos documentos enviados à CPI. O senador falou sobre essa questão com jornalistas do Globo, Estadão e Folha. Mas não deu detalhes.

Outro senador que estaria envolvido nos contatos com a empresa é Sérgio Guerra, mas ele se nega a falar sobre o assunto.”


Extraído do Conversa Afiada...

Nota do Thalera: e aí brasileiros e brasileiras, vamos deixar os nossos citados senadores venderem nosso patrimônio assim, sem mais nem menos??? O maior crime contra a pátria é a traição...
Revolução já!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estou cansado...


Estou cansado... é tanta coisa ruim e desmotivante que cansa... e o pior, eu não vejo mudança no curto prazo!!!
Estou cansado de ver escândalos na política e nada acontecer... aliás, estou cansado de ver sempre os mesmos políticos em evidência...
Estou cansado de ver a mídia manipular informações para enfraquecer certas pessoas e a maioria não perceber... ou o que é pior, fingir não perceber como se nada pudesse ser feito!!!
Estou cansado de ver o país finalmente caminhar pra frente e ainda sim existir brasileiros pessimistas...
Cansado de ver o melhor presidente da história do Brasil ainda sofrer preconceito por vir de uma família pobre, humilde... cansado de ver o jogo político passar por cima do bem nacional...
Estou cansado de ver o mundo vir abaixo economicamente, pessoas perderem o emprego, casas e a cabeça enquanto poucos ganham rios de dinheiro...
Estou cansado de ver a propaganda americana ainda triunfar... cansado de ver somente filmes americanos em evidência, com o mesmo blablabla, onde somente os Estados Unidos é que são bons, podem salvar o mundo, são inteligentes, etc e mais blablabla...
Cansado de ver guerras, gente morrendo e ainda sim quem as mata sair como se fossem heróis... e o mundo ficar em silêncio, já que não é com a gente!!!
Estou cansado de ler, escutar e ver que o holocausto foi uma crueldade, uma brutalidade enquanto aqueles que sofreram nas mãos de Hitler hoje atacam uma faixa de Gaza indefesa, pobre, matando várias pessoas e ainda sim ninguém falar nada... eles podem afinal... comandam a mídia e os bancos!!! E temos que baixar a cabeça...
Estou cansado de trabalhar e trabalhar e trabalhar e ao mesmo tempo ver meus sonhos cada dia mais distantes...
Estou cansado deste sistema... cansado da desigualdade... cansado de ficar cansado!!!
Enfim, estou cansado mas de consciência tranquila... afinal, continuo na luta... é melhor morrer lutando do que aceitando a derrota...
Estou cansado de acreditar... mas ainda sim acredito que o mundo está mudando para melhor e que mais cedo ou mais tarde as pessoas irão se libertar daqueles que desde o começo da humanidade dominam tudo e todos... é uma questão de tempo...

Revolução já!!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crise do capitalismo: desemprego galopante nos EUA...


Depois de receberem trilhões de euros, banqueiros e governos afirmam, sincronizados, que já se começam a ver sinais positivos, que tudo indica que o pior da crise já teria passado. Teria? Os números da evolução do desemprego nos EUA desmentem essa realidade feita de dilapidação dos dinheiros públicos em proveito de alguns, poucos.

Por Jerry Goldberg, para o jornal Avante!


O relatório de 2 de julho do Gabinete de Estatística do Trabalho (Bureau of Labor Statistics) confirmou o desastre econômico que a classe operária dos EUA está a enfrentar. Em junho, 14,7 milhões de pessoas estavam desempregadas – 9,5 por cento da população ativa, sendo os níveis ainda mais elevados entre os negros, latinos e jovens. Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, o número de desempregados aumentou 7,2 milhões. O número de desempregados de longa duração (27 semanas ou mais) passou de 433.000 para 4,4 milhões.

O número dos que trabalham involuntariamente a tempo parcial era de 9 milhões, subiu 4.4 milhões desde o início da recessão. Outros 2,2 milhões de desempregados não constam das estatísticas oficiais porque não procuraram trabalho nas últimas quatro semanas, incluindo 793.000 trabalhadores que já "perderam a coragem" para o fazer.

No Michigan, a taxa de desemprego ultrapassa os 15 por cento, sendo a primeira vez em 25 anos que um estado apresenta um índice tão elevado. Catorze outros estados e o distrito de Colúmbia têm níveis oficiais de desemprego superiores a 10 por cento. A Reserva Federal estima que, a nível nacional, a taxa de desemprego ultrapasse os 10 por cento no final do ano.

Apesar destas estatísticas e previsões devastadoras, Lawrence Summers, o principal conselheiro econômico do presidente Barack Obama, afirma que o plano para estimular a economia nacional está a dar resultados e descarta um colapso econômico. O otimismo de Summers advém provavelmente dos lucros da banca, que recuperou pelo menos temporariamente. Os bancos foram os beneficiários do balão de oxigênio federal de US$ 750 bilhões, dos milhões de milhões mais em dinheiro barato que neles despejou a Reserva Federal, e das centenas de milhares de milhões recebidas através do American International Group (AIG).

A atual recessão, com o seu crescente desemprego, assenta na pauperização dos salários e na destruição de tabelas salariais decentes negociadas com os sindicatos. Um estudo do Bureau of Labor Statistics revela uma queda de 55 dólares por semana nos rendimentos desde 1973 a 2004, calculada com base no valor do dólar em 1982. Quando o salário diminui, os trabalhadores têm ainda mais dificuldade em comprar os bens e serviços que produzem, o que leva à sobreprodução capitalista, à recessão e ao desemprego.

O que travou a atual crise durante uma data de anos foram os trilhões de dólares lançados na economia capitalista através de sistemas de crédito. Primeiro os bancos alargaram o crédito fácil através dos cartões de crédito durante alguns anos. Depois, quando os cartões atingiram o limite máximo, o capitalismo virou-se para o crédito à compra de habitação fazendo inflacionar o preço das casas e induzindo as pessoas a colocar as suas casas em esquemas paralelos de refinanciamento à habitação. Os bancos fizeram lucros imensos com taxas e juros elevadíssimos.

"Sources and uses of Equity Extracted from Homes", um estudo publicado por Alan Greenspan e James Kennedy em março de 2007, mostra quanto dinheiro foi artificialmente injectado na economia capitalista por causa disso. Os autores calcularam o montante deste "dinheiro fresco", que definem como o valor da venda de habitação, refinanciamento ou empréstimos equilibrados à habitação, deduzindo a dívida da hipoteca paga fora de tempo em períodos cada vez mais estreitos.

Os números são enormes. O montante de "dinheiro fresco" gerado foi de US$ 757,8 bilhões em 2002, US$ 1,003 trilhão em 2003, US$ 1,170 trilhão em 2004 e 1,429 trilhão em 2005. Esta injeção de trilhões de dólares permitiu aos trabalhadores e aos pobres continuar a comprar bens de consumo e serviços mesmo quando os seus salários falharam.

Este cerca de um trilhão de dólares por ano que forneceu combustível ao consumo através do boom da habitação desapareceu agora da economia. A bolha imobiliária rebentou e o preço das casas está em queda livre. Venda de casas, refinanciamento e empréstimos equilibrados estão virtualmente parados. O plano de estímulo de Obama, que visa injetar 787 bilhões de dólares na economia capitalista durante este ano e em 2010, é apenas cerca de metade dos US$ 1,429 trilhão que a bolha imobiliária injectou na economia só em 2005.

Até o programa de apoio à habitação (Home Affordable Program) implementado pelo secretário do Tesouro é na verdade um balão de oxigénio disfarçado para os bancos, representando uma ajuda mínima aos proprietários ameaçados de execução hipotecária. Uma simples moratória na execução hipotecária teria de percorrer um longo caminho para dar ao Home Affordable Program alguma substância, mas apesar de ter falado em moratória na sua campanha, o presidente Obama não voltou a usar essa palavra desde que foi eleito. A classe trabalhadora tem de lutar e exigir empregos ou rendimentos agora, e uma moratória na execução de hipotecas e de despejos, para além de um plano de estímulo efectivo com milhões de milhões de dólares para reconstruir as cidades e manter as fábricas a funcionar.


Extraído do Vermelho...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Correção...

Pessoal, o último post sobre a gripe suína continha alguns erros que poderiam prejudicar algumas pessoas.
Favor desconsiderar o post. Se alguém copiou as perguntas e respostas, favor desconsiderá-las.

E obrigado à Conceição Leme, que eu leio sempre e me deu a dica sobre as respostas erradas.