domingo, 29 de março de 2009

Entrevista com o Governador...


Repórteres. Governador. Microfones. Empurra-empurra. Gravadores. Flashes. Pergunta:

- Governador, qual explicação plausível para que livros didáticos de geografia contenham mapas com dois Paraguais?

- Bem, pior seria se fossem duas Venezuelas.


Extraído do Alfarrábios...

Domingo(6)...

Hoje vou de Strokes... Last Night!!!

Muy amigos...


Da revista IstoÉ, em 18/08/1999:

COOPERAÇÃO
Porteira aberta
Dona de fazenda vizinha à de FHC, a Camargo Corrêa construiu em 1995 aeroporto que é usado sobretudo pela família do presidente

MINO PEDROSA – Buritis (MG)

O presidente Fernando Henrique Cardoso tem um vizinho no município mineiro de Buritis que todo fazendeiro gostaria de ter. Em vez de avançar a cerca sobre a propriedade alheia, como de hábito no meio rural, a construtora Camargo Corrêa mantém sempre aberta a porteira que separa sua fazenda da gleba presidencial. Quem também mora por ali está acostumado a ver um intenso movimento entre as duas propriedades: pessoas saindo da fazenda Córrego da Ponte, de FHC, entrando na Pontezinha, da Camargo Corrêa, e voltando à Córrego da Ponte. A atração na Pontezinha é uma ampla pista de pouso que costuma receber mais aviões tripulados pela corte do presidente do que jatinhos de uma das maiores empresas do País. "Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente", conta o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região. A pista particular tem 1.300 metros de comprimento e 20 metros de largura, asfaltados numa grande área descampada. Um estacionamento com capacidade para 20 pequenas aeronaves completa o aeródromo.

A pista, avaliada em R$ 600 mil, começou a ser construída no dia 1º de julho de 1995 e foi concluída em 30 de setembro daquele ano. Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon – Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas. Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília – empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor. O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC) foi feito no dia 23 de outubro de 1995, com a publicação da portaria 175/EM3. Está autorizada a receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets. O engenheiro responsável pela obra, Marcelo Ávidos, elogia a qualidade da pista, discorda das restrições de pouso impostas pela Infraero e garante que o aeródromo está preparado para grandes aeronaves. "Até um Boeing 737 pode aterrissar ali", atesta Ávidos. A fazenda Pontezinha é de propriedade da Agropecuária Jauense, uma subsidiária da Camargo Corrêa, que produz ali milho, feijão e soja. Procurado por ISTOÉ, o diretor administrativo da Jauense, Dorivaldo Ferreira, não foi localizado na semana passada, apesar de haver sido destacado pela empresa para tratar do assunto.

Na região próxima à fazenda do presidente, em Buritis, não há vizinho satisfeito com a presença de FHC por ali. A briga com o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, vem fazendo com que a Secretaria de Transportes do Estado trate com indiferença as esburacadas rodovias que ligam o município aos principais centros de Minas e Goiás. "Essa rixa só nos prejudica. E, além disso, o presidente não ajuda o município para não ser criticado", reclama o secretário de Administração de Buritis, Antônio Eustáquio Caetano.

Situação oposta vive o presidente argentino, Carlos Menem. Ninguém na cidadezinha de Anillaco, localizada na província La Rioja, reclama da infra-estrutura montada pelo colega portenho de FHC em sua casa de campo. A mansão, que custou meio milhão de dólares, também conta com um aeroporto particular cujas dimensões permitem o pouso do Tango 1, o Boeing 757 presidencial. Há dois anos, porém, fortes turbulências passaram a atingir Menem depois que ele afirmou que a pista de pouso era um presente de empresários. Acabou respondendo a um processo judicial sobre a origem dos recursos usados na construção.

Dois habitués na pista da Pontezinha são Luciana Cardoso, filha do presidente, e seu marido, Getúlio Vaz, que vão à fazenda de Fernando Henrique sempre que podem. A assessoria de imprensa da Presidência da República informou que FHC usou apenas uma vez a pista da Camargo Corrêa, num dia em que estava difícil voar de helicóptero. Mas confirmou a utilização da pista pelos familiares do presidente. O próprio Fernando Henrique tem ido cada vez menos à propriedade. Quando ainda era senador, ia com muita frequência de Brasília a Buritis, enfrentando de carro 180 quilômetros de estrada esburacada. Tempos em que a fazenda vivia cheia de amigos. As visitas só diminuíram depois que Ruth Cardoso visitou pela primeira vez o local. Ao entrar na casa-grande, a primeira-dama se surpreendeu com um par de botas femininas, para montaria, e um chicote guardados de forma descuidada num dos quartos. A inevitável crise de ciúmes encerrou a temporada de festas.

sábado, 28 de março de 2009

Brasil, o país da piada pronta...

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região concedeu neste sábado habeas-corpus que liberam diretores da Camargo Corrêa presos na operação "Castelo de Areia", deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira. A informação foi confirmada pela assessoria da empresa.

De acordo com a Rádio CBN, a decisão da desembargadora federal Cecília Mello beneficiou Pietro Francesco Giavina Bianchi, Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato. Quatro diretores e duas secretárias da construtora foram presos, além do articulador do esquema e doleiros, em um total de dez pessoas.

Ainda neste sábado, a Justiça deve considerar os demais pedidos para aliviar a prisão dos suspeitos de envolvimento em um esquema de crimes financeiros, lavagem de dinheiro e repasse de dinheiro a partidos políticos.

Representada pelo advogado criminalista e ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a defesa da Camargo Corrêa fez na última sexta-feira o pedido de habeas-corpus para libertar os funcionários presos na sede da PF, em São Paulo.


Fonte: Terra

O povo tem que acordar...


Por que a mídia quase não cita os partidos envolvidos com o escândalo da Camargo Correa??? Por que só pode ter escândalo e chamada nas primeiras páginas quando as acusações são de gente contra PSDB e DEM(os)???

Incrível.

Menos de 24 horas depois de a Polícia Federal haver prendido quatro diretores da construtora Camargo Corrêa, acusada de praticar crimes financeiros e de financiar sete dos maiores partidos políticos do Brasil, o assunto praticamente sumiu do noticiário.

As principais emissoras de rádio e televisão do país tratam o tema de forma burocrática.

Os grandes portais da rede mundial de computadores tiraram as notícias de suas telas iniciais.

A imprensa escrita não fez melhor. Só dois dos principais jornais do Brasil entenderam que o assunto era suficientemente importante para sustentar a manchete principal.

Leitores de O Globo, um dos mais influentes do Brasil, por exemplo, não ficaram sabendo quais partidos estão envolvidos na denúncia na primeira página do jornal.

Querem uma explicação?

Simples. O assunto morreu tão rápido - ou está sendo tratado com um inegável constrangimento - porque as denúncias atingem os partidos queridinhos dos patrões da mídia nativa, especialmente o Democratas (?) e o PSDB, e o presidente da toda-poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, acusado de ser o intermediador do esquema.

O histórico recente da cobertura política realizada pela imprensa tupiniquim permite que se avente com segurança a hipótese de que a repercussão seria diferente caso o PT estivesse envolvido.

Há, portanto, uma chance de o assunto não ser relegado ao esquecimento.

Já tem gente, aliás, esforçando-se para envolver o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no noticiário.

Como a jornalista Renata Lo Prete, da Folha.

Na coluna Painel da edicação de hoje, sob o sugestivo título "Telhado de vidro", a repórter torce: o envolvimento do PT no esquema de financiamento é questão de tempo:

- Embora as primeiras notícias da Operação Castelo de Areia atinjam os partidos de oposição, gente graúda no PT estava ontem com as barbas de molho. Ainda no escuro quanto à origem, o alcance e os bastidores da mais nova iniciativa da Polícia Federal, petistas familiarizados com a composição do caixa das campanhas do partido avaliam que, se o nome é Camargo Corrêa, cedo ou tarde entrarão na roda, pois seus candidatos costumam ser tratados pela construtora da hidrelétrica de Jirau no mínimo com a mesma generosidade dispensada aos adversários.

A repercussão foi imediata.

Ricardo Noblat, blogueiro do jornal que escondeu o envolvimento de PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSB, PDT e PP de seus leitores em suas páginas internas, foi o primeiro a comparecer...


Extraído do ALFARRABIOS...

Ele não conseguiu um habeas corpus...


Acusado de furtar carne morreu de AIDS na cadeia

Data: 29 de setembro de 2005

Local: Hospital Pedreira, Rua João Francisdo de Moura, 251, Vila Campo Grande (zona sul de São Paulo)

Vítima: Sérgio Roberto de Carvalho, 31 anos

Agentes do Estado: policiais civis do 80º DP, Vila Joaniza (zona sul de São Paulo)

Relato do caso: Sérgio Roberto de Carvalho, de 31 anos, morreu de tuberculose, conseqüência de AIDS não tratada, em 29 de setembro de 2005, no Hospital Pedreira, Rua João Francisdo de Moura, 251, Vila Campo Grande (zona sul de São Paulo).

A história de Sérgio, pai de um menino de sete anos, é a história de muitos presos que são levados à prisão por pequenos delitos, roubos de valor insignificante, e cuja prisão resulta em tragédia. É também a história de muitos presos doentes que, vítimas do absoluto descaso das autoridades penitenciárias e judiciais, são abandonados em condições insuportáveis, mesmo para pessoas sãs, e terminam por vir a morrer.

Sérgio e sua esposa Ana Paula Custódio viveram onze anos juntos. Passaram um período em Minhas Gerais, na cidade de Manga, perto de Montes Claros. Aí Sérgio cometeu seu primeiro delito, quando aceitou guardar uma carga roubada, pelo qual foi condenado a dois anos e quatro meses em regime aberto. Cumprida a pena, o casal mudou-se, com o filho pequeno para São Paulo, morando inicialmente em casa de parentes e depois alugando uma casa na Vila Joaniza. Sérgio arranjou um emprego em uma padaria na qual trabalhou bastante tempo, mas acabou sendo despedido. Foi nesse momento que se manifestaram os primeiros sinais da doença: um caroço no pescoço. Os médicos descobriram que ele estava com tuberculose granglionar e era soropositivo (nem sua esposa, nem o menino foram contaminados). Nessa ocasião Sérgio chegou a ficar internado por cerca de dois meses e em seguida continuou o tratamento no Hospital de Campo Limpo. Mas como era muito distante da casa deles, ele passou a fazer o tratamento no Ambulatório de Atenção Básica em DST Dr. Alexandre Kalil Yazbek, da Prefeitura Municipal, na Av. Ceci.

Em 2001 Sérgio cometeu um furto em um supermercado: subtraiu objetos que colocou escondidos em suas calças: champú, sabonetes, salame. Foi preso, permaneceu por 75 dias no 43º DP, porém recebeu apenas uma condenação de um ano e quatro meses em regime aberto. Saído na prisão novamente arranjou serviço em uma lanchonete, até com carteira assinada, mas não conseguiu permanecer mais que um mês: tinha febre e se sentia muito mal. Daí por diante só conseguiu trabalhar ocasionalmente como ambulante, vendendo uma coisa ou outra.

Em novembro de 2003 Sérgio foi novamente preso por furto em supermercado, desta vez em um Pão de Açucar. Ficou cinco meses preso, outra vez no 43º DP. Em relação a esse furto Sérgio foi condenado, agora em regime fechado, a dois anos e quatro meses, porém a decisão da sentença só saiu posteriormente. Antes que ela saísse, um equívoco levou à sua soltura: foi chamado a uma audiência na 20ª Vara que, na verdade, era referente ao processo pelo furto de 2001. Nessas condições a juíza surpreendeu-se que ainda estivesse preso e mandou soltá-lo.

Sem condições de trabalhar regularmente por causa dos efeitos da Aids em seu organismo, Sérgio incorreu outra vez no mesmo delito em 2005. Novamente foi preso, em 8 de janeiro de 2005, por furto em um supermercado: dessa vez um pedaço de carne valendo apenas R$ 12,00. Deste furto foi absolvido: ele estava vestindo uma bermuda e o juiz considerou difícil manter um pedaço de carne dentro dela. Porém Sérgio foi mantido preso, no 80º DP, por causa da condenação anterior, de 2003, a dois anos e quatro meses.

Sérgio Roberto de Carvalho permaneceu durante nove meses, até a sua morte, no 80º DP, sem nenhum tratamento ou cuidado especial. Sua esposa, Ana Paula, conta o sofrimento que passou para lhe transmitir um mínimo de conforto material e moral. As autoridades da delegacia não permitiram, desde o início, que ele recebesse roupas, permancendo o tempo todo com a mesma bermuda que havia convencido o juiz da impossibilidade de manter um pedaço de carne nela escondida. No início, medidas burocráticas absolutamente injustificáveis impediram que ela o visitasse: era preciso primeiro, em um dia de visita, levar toda uma série de documentos para fazer uma carteirinha de visitante, sem visitar, para depois então, em outro dia de visita, encontrar o marido. Em seguida as visitas foram suspensas por cerca de dois meses sob o pretexto de que teriam encontrado, nas celas espátulas feitas para cavar um buraco.

Quando as visitas foram reativadas Ana Paula pôde visitar o marido. Nesse momento ele estava aparentemente bem. Ela não conseguiu fazer entrar roupas, apenas alguns alimentos, cigarro e remédios. Ana Paula ia buscar no Ambulatório de Atenção Básica em DST os medicamentos de que ele necessitava. Porém, como os médicos não podiam examiná-lo para saber o nível de carga viral e prescrever os medicamentos do coquetel contra a Aids, só encaminhavam remédios contra as convulsões que ele tinha ocasionalmente

O estado de Sérgio começou a piorar, ele tendo tosse e febre constantes. Nesse período as visitas foram novamente suspensas e só retomaram com a intervenção da Pastoral Carcerária. Nos últimos tempos ele nem sequer se levantava, não comia nada e eram os outros presos da cela (havia nesse DP 4 celas cuja população oscilava entre 24 e 33 presos em cada uma) que cuidavam dele. Forraram o chão (já que como todos os outros, ele dormia no piso frio) e colocaram uma espécie de cortina. Os presos se revezavam, um cuidava dele de noite e outro de dia, davam-lhe água constantemente. Para que ele não tomasse banho de água gelada, como os outros, esquentavam a água em um fogareiro que havia na cela e lhe davam banho de cuia, colocando-o dentro de um saco de plástico. Na última visita ele sequer respondia às perguntas da esposa, apenas abria os olhos.

Nesse tempo todo Ana Paula insistia com o Delegado que seu marido estava precisando ser levado ao hospital e era tratada com o maior desprezo, “como bicho”, define ela. Tanto ela como outras mulheres e parentes de presos que a ajudaram a fazer pressão: que saíssem e não o amolassem, “sai, sai, sai”, dizia o Delegado! O carcereiro argumentava que Sérgio não estava mais tomando os remédios por frescura. E para humilhá-lo e à esposa, gritou bem alto que ele estava com Aids.

Só quando Sérgio já estava muito mal, no dia 22 de setembro, é que ele foi enviado pelas autoridades da Delegacia ao Hospital Pedreira, na rua João Francisco de Moura, 251, Vila Campo Grande (zona sul de São Paulo). Segundo o parecer do médico, Sérgio deveria ser internado, mas as autoridades policiais alegaram não ter escolta para mantê-lo hospitalizado. Foi só no dia 28, véspera de sua morte, sob pressão da esposa, de uma advogada do DIPO (Departamento Técnico de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), pois ele já tinha tempo para passar para o regime aberto, e da Pastoral Carcerária que as autoridades policiais do 80º DP consentiram em encaminhar Sérgio ao Hospital Pedreira. Um preso foi chamado para carregá-lo até um carro, pois ele já não andava. Foi colocado na UTI e no dia seguinte, 29 de setembro, morreu.

É preciso considerar, nessa morte por total abandono, que Sérgio, pagando uma condenação de dois anos e quatro meses, com os cinco meses cumpridos anteriormente e com os nove que permaneceu no 80º, já tinha ultrapassado 1/3 da pena, tendo direito à prisão em regime aberto. Além disso, se ele estava cumprindo a pena relativa ao delito anterior, deveria ter sido transferido para um CDP ou um presídio, onde poderia receber um tratamento hospitalar adequado a quem é soropositivo. Sabe-se que as piores condições de detenção estão nas delegacias, que, aliás, o governo apregoa já não abrigarem mais presos. A insensibilidade, o pouco caso com a vida humana, a falta de responsabilidade com um preso que está sob custódia do Estado, levaram a esta absurda e inútil morte.


Fontes: Dossiê “Pena de morte ilegal e extrajudicial”, http://www.ovp-sp.org

sexta-feira, 27 de março de 2009

Agora eu sei onde está a Justiça do país...


... e o que ela foi fazer!!!

Como enganar os leitores...

Olha a chamada do UOL:

PT pode ser investigado por doações da Camargo Corrêa

Agora, olha a “notícia” do “Painel” da folha (de S. Paulo) que gerou a chamada:

Apesar de a Operação Castelo de Areia, desarticulada ontem pela Polícia Federal, não ter citado o PT como um dos partidos beneficiados com as doações da empreiteira Camargo Corrêa, petistas avaliam que cedo ou tarde entrarão na investigação.

Preciso dizer mais alguma coisa???

quinta-feira, 26 de março de 2009

"Espetacularização" contra pobre pode...


Terça-feira, 24 de Março de 2009
Fotos de O Globo contradizem Gilmar Mendes

Na sabatina da Folha, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, afirmou que não sabia de alguma desobediência à súmula das algemas. E que se orgulha muito dela. Como, na mesma sabatina, ele disse que acorda cedo, lê e responde a e-mails, e lê jornais, fica uma pergunta: O ministro não lê O Globo?

Pois na página 11 da edição de hoje do jornalão dos Marinho (com quem Gilmar teria almoçado ontem) temos estas duas fotos a seguir, que mostram claramente que a súmula das algemas só está valendo para os de sempre, os ricos. Os pobres continuam tratados assim, algemados, cabeça para baixo, e até com a botina do milico sobre a cabeça, como na foto maior.


Extraído do Conversa Afiada...

terça-feira, 24 de março de 2009

Uma pequena, mas importante vitória...



Pessoal, graças ao poder da internet e de muitas pessoas de bem, o link da entrevista à TV Camara que tinha sido censurada voltou ao site de origem...
Foi uma pequena, porém valiosa vitória de todos nós, pessoas que queremos mudança e o melhor do Brasil, contra o gilmar mendes, que a cada dia afunda mais o nosso país...
Parabéns brasileiros e blogosfera em geral...

E como bem disse o Azenha:

"-- Que se apure quem foi que promoveu censura à informação em nome do interesse privado do presidente do STF, Gilmar Mendes, que deveria ser o primeiro a zelar pela Constituição. Se comprovado o envolvimento de Gilmar na censura, o episódio não poderia servir de base para que se peça o impeachment dele como juiz do STF? E que se peça o impeachment, também, de quem aceitou fazer o servicinho sujo. Estou certo de que nós não vamos perder nada."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vídeos que o Gilmar não quer mostrar...

Parceiros, parceiras, brasileiros, brasileiras, blogosfera...
Vamos todos divulgar, espalhar, mostrar estes vídeos pelo Brasil afora...
Trata-se do programa da TV Camara cujo assunto era a Operação Satiagraha e como a mídia a trata...
Ótimo programa, sincero, direto e inteligente... e por causa disso, censurado pelo gilmar mendes, que pediu para michel temer (presidente da Camara) tirar o programa do site da TV Camara e foi prontamente atendido... pq??? Não existe mais liberdade de imprensa??? Os cidadãos de direito não podem ver e ouvir qualquer opinião que seja???
Revolução já!!! Abaixo gilmar mendes, temer, sarney... CHEGA DO "MAIS DO MESMO"...
Acorda Brasil!!!

Parte 1...


Parte 2...


Parte 3...

Lula diz que pior da crise foi até dezembro e critica mídia...


“Eu acho que o período mais difícil nós já vivemos em outubro, novembro, dezembro e janeiro" avaliou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (23) em Pernambuco, sobre os reflexos da crise global no Brasil. Mas observou que não é assim que a imprensa brasileira retrata a crise. “Se eu pegar os jornais de manhã e ler, me enfio debaixo da cama, não tenho nem vontade de sair, tem hora em que penso que o país acabou”, disse o presidente.

Extraído do Vermelho...
Clique aqui para ler a notícia na íntegra...

Em primeira mão...


Pacote Habitacional Será Anunciado Esta Semana

Um importante pacote habitacional será anunciado esta semana, que deverá gerar milhares de empregos. Só que a boa notícia provavelmente deverá receber uma enxurrada de críticas, porque ela cria muitos inimigos e fere muitos interesses...

Será noticiado como sendo eleitoreiro, como mais uma benesse governamental, um pacote entregue para a Ministra Dilma se fortalecer.

Mas vamos aos verdadeiros fatos:

Uma ano atrás, um grupo de jovens administradores do setor de construção entregou um estudo para a Dilma, mostrando 30 entraves burocráticos, a maioria governamentais, que oneravam o custo da construção.

Como, por exemplo, os trâmites burocráticos entre a entrega do imóvel, o habite-se e o financiamento permitindo o construtor receber seu pagamento.

"Para uma casa de 40 m2 que podemos construir em 30 dias, precisamos esperar entre 3 até 5 meses de burocracia até virmos a cor do dinheiro, obrigando-nos a ter um capital de giro 3 a 5 vezes maior do que o necessário".

Se a burocracia pudesse ser resolvida, construtores sem capital de giro usariam o próprio crédito de 30 dias fornecido por Gerdau (vigas) e Votorantim (cimento), por exemplo. Isso permitiria a milhares de engenheiros de produção e administradores sem capital a ingressarem no ramo. A velha guarda obviamente não vai gostar.

"Nós queremos ganhar no volume, não no lucro unitário". Com burocracia, o "business model" antigo era ganhar muito sobre poucas unidades vendidas. Agora, será o contrário. Por outro lado, a construtora que não for bem administrada, por administradores e engenheiros de produção, não conseguirá sobreviver com essas novas margens de lucro apertadas.

Quando a Ministra Dilma percebeu que nenhum dos 30 itens envolvia subsídios ou juros baixos, típicas demandas dos mais velhos da Fiesp, ela se encantou com o grupo e botou a máquina estatal a funcionar, bem no estilo dela, sem dó nem piedade.

Portanto, o plano não é eleitoreiro, porque veio do setor de construção. Nem é propriamente da Dilma, embora o mérito dela foi fazer a máquina funcionar. O que não é pouco.


Para ler toda a notícia, clique aqui.
Extraído do ótimo O BRASIL QUE DÁ CERTO...

domingo, 22 de março de 2009

A mídia - de novo...


Caiu a farsa
02/03/2009 - 10:05:19

Erislandy Lara.

Conhecem? Trata-se de um dos dois boxeadores cubanos que, à época dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, desertaram.

Informando-se apenas pelos veículos da chamada grande mídia tupiniquim, é possível que o leitor brasileiro tenha formado a convicção de que a dupla de atletas cubanos, formada ainda por Guillermo Rigoundeaux, foi vítima de um dos maiores equívocos da diplomacia brasileira.

O culpado disso tudo? Como sempre, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Podem procurar nos arquivos. O presidente teria desconsiderado as convenções humanitárias internacionais e os apelos dramáticos dos próprios atletas e, sem piedade alguma, entregado os dois cubanos indefesos à mais sanguinária das ditaduras mundiais, comandada pelo facínora Fidel Castro.

De nada adiantaram as reiteradas informações do governo brasileiro em sentido contrário, de que havia atendido a um desejo dos próprios lutadores.

Tanto que, no começo deste ano, o episódio dos cubanos foi utilizado pela imprensa como contraponto ao asilo concedido pelo Brasil ao escritor italiano Cesare Battisti. O país deveria entregar Battisti à Itália assim como fizera com os boxeadores.

Mas, como não se cansa de mostrar a história, não há mentira que dure para sempre.

Na manhã deste domingo (1 de Março - Thales), a insuspeita Rede Globo de Televisão veiculou em seu Esporte Espetacular uma ampla entrevista com Lara.

E o que o homem disse? Que ele e o companheiro voltaram para Cuba porque quiseram. E falou mais: o próprio Lula falou com eles e ofereceu refúgio, que ambos negaram.

A entrevista, para que não paire nenhuma dúvida, foi concedida em Miami, nos Estados Unidos. Sim, Lara não foi preso e nem obrigado a trabalhos forçados em um dos inúmeros canaviais cubanos. Ele continua lutando, fora de seu país natal, e ganhando muito dinheiro.

Só uma ressalva. Pena que a reportagem tenha sido exibida em um programa semanal veiculado em uma manhã de domingo e não no Nacional, o noticioso do horário nobre que tanto fustigou Lula na época do Pan por causa do ocorrido.


Extraído do ALFARRÁBIOS (link ao lado direito)...

Diretor da PF foi acusado de torturar empregada...


O policial e a doméstica

20/03/2009 12:02:28

Leandro Fortes, de Alvorada (RS), na Carta Capital


A máquina de moer reputações acionada dentro da Polícia Federal para punir o delegado Protógenes Queiroz tem funções seletivas. Desde a prisão do banqueiro Daniel Dantas, em julho de 2008, a cúpula da PF dedica-se integralmente a tentar indiciar criminalmente Queiroz, acusado de vazamentos e práticas ilegais durante a Operação Satiagraha. Mas nem todo mundo recebe o mesmo tratamento. A Corregedoria-Geral da PF, órgão responsável por investigar os crimes cometidos por policiais federais, arquivou, sem publicidade nem vazamentos, em 29 de janeiro, um processo de tortura supostamente praticada por ninguém menos que o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da instituição.

Corrêa foi acusado de deter ilegalmente e torturar, à base de chutes, pauladas, socos e eletrochoques, a empregada doméstica Ivone da Cruz, em 21 de março de 2001, nas dependências da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Ivone, então com 39 anos, trabalhava na casa de uma mulher identificada apenas como Ocacilda, também conhecida pelo apelido de “Vó Chininha”, avó da mulher do delegado, Rejane Bergonsi. Presente durante um assalto à casa da patroa, Ivone acabou apontada como suspeita de cumplicidade com os criminosos, embora nenhuma prova ou evidência tenha sido levantada contra ela até hoje. Corrêa era, então, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF em terras gaúchas.

Embora o combate ao tipo de crime cometido na casa de Vó Chininha, então com 90 anos, seja de competência exclusiva das polícias estaduais, Corrêa achou por bem tomar as dores da família, logo depois de avisado do assalto pela mulher, por telefone, na manhã do dia 20 de março de 2001. Sem autorização ou mandado judicial, o delegado atropelou a autoridade da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e colocou uma equipe da DRE no encalço de Ivone da Cruz, na manhã do dia seguinte. A empregada foi encontrada em casa, um barraco no fundo da residência de uma amiga, num bairro de Alvorada, município pobre e violento da Grande Porto Alegre. Estava em companhia dos quatro filhos, todos menores de idade.


Para ler a matéria inteira, clique aqui ... Vale a pena e é revoltante!!! O Delegado Paulo Lacerda foi deposto da PF por muito menos!!! Luiz Fernando Correa tem que ser preso, deposto e ir a juri popular!!!

Festa na Paulista (e na 'Folha de S.Paulo'): Lula cai...


“Com crise, cai aprovação de Lula”: esta é a manchete desta sexta-feira, 20 de março, da Folha de S.Paulo. No alto dá página, de ponta a ponta da capa. A matéria, que ocupa mais três das páginas nobres do jornal, apresenta os resultados de nova pesquisa do Datafolha, realizada entre 15 e 19 de março.

Por Celso Marcondes, na CartaCapital

Ela dá conta que da pesquisa de 28 de novembro até esta, a porcentagem de brasileiros que avaliam o governo Lula como “ótimo e bom” caiu de 70 para 65%, enquanto as que consideram “regular” foram de 23 para 27% e as que acham que o governo Lula é ruim ou péssimo subia de 7 para 8%.

Na primeira página interna com a matéria, o título é “Aprovação a Lula cai pela 1ª vez no segundo mandato”. Outros gráficos mostram também que cresceu o número de brasileiros que tomaram conhecimento da crise econômica mundial (de 72 para 81%) e que diminuiu o índice daqueles que aprovam o desempenho da equipe econômica do governo (de 61 para 53% de ótimo e bom).

Chama a atenção um gráfico inédito na história do instituto: ele compara, ilustrando com fotos dos dois, cara a cara, o desempenho do presidente Lula com o do presidente Obama. Ficamos sabendo que o americano tem um porcentual de 44% de ótimo/bom contra 43 de Lula. O texto não explica se foi o Datafolha quem fez a pesquisa sobre a popularidade de Obama. O articulista supõe que não, que a pesquisa é de algum instituto americano, feita com critérios, metodologia e datas diferentes.

Porém, mesmo querendo crer que o Datafolha tivesse realizado o levantamento de norte a sul dos EUA, ficaria a certeza de que a comparação é absolutamente descabida, por vários motivos, entre eles o de que um começou o mandato há menos de três meses e o outro há mais de seis anos. Talvez a relação mais sensata fosse a que comparasse os índices de aprovação de FHC em seus momentos de crise com os de Lula, mas isso já seria querer demais do jornalão paulista.

A segunda página dedicada à pesquisa diz no título que o “Pessimismo com o emprego atinge recorde” — antes eram 44% os que achavam que ia aumentar, agora são 59%. Seguem- se, entre outros, gráficos mostrando que este passa a ser o principal problema do país e que caiu de 71 para 65% o índice de brasileiros que entendem que não correm o risco de serem demitidos.

Já a terceira página dedicada aos resultados da pesquisa traz como manchete “Serra lidera com folga, Dilma volta a subir”. E aí vem outra novidade: em vez de usar como referência para a análise o período entre as pesquisas de novembro e março, como fizera nas páginas anteriores, para destacar melhor a ascensão de Serra é usada como base de comparação a pesquisa de março de 2008, mostrando uma subida do governador paulista de 38 para 41% — isso se não for levada em conta a margem de erro da pesquisa, dita de 2%.

Se a base de referência fosse novembro, poder-se-ia ver com clareza que Dilma subiu de 8 para 11%, enquanto Serra mantinha-se em idênticos 41%. Ou seja, Dilma subiu em plena crise. Mas aqui também seria querer demais que o jornal destaca-se este fato.

A sensação que fica ao terminar de ler a muita extensa cobertura é de que a Folha deveria ter distribuído como brinde para seus leitores juntamente com esta edição um pacote com fogos de artifício e outro com confetes e serpentinas. Bastaria juntar os quatro títulos das cabeças de página. Repetindo:

“Com crise, cai aprovação de Lula”.
“Aprovação a Lula cai pela 1ª vez no segundo mandato”
“Pessimismo com o emprego atinge recorde”
e, para fechar com chave de ouro,
“Serra lidera com folga, Dilma volta a subir”.

Não faltou na pesquisa, outra novidade, uma pergunta mais que importante: você concorda com a frase (de quatro meses atrás) do presidente Lula de que a crise será apenas “uma marolinha”? Ficamos sabendo que, em novembro, 42% concordavam com ela, agora são 35%. Ah, bom.

De fato, a edição desta sexta-feira da Folha, muito diferente de todos os outros grandes jornais do país, nos dá uma importante contribuição para a compreensão dos alcances da crise econômica e das limitações do atual governo para enfrentá-la. Poderei passar o final de semana com mais dados para reflexão.

Por que ninguém mais falou no assunto???

A mídia só mostra o que ela quer, seguindo seus interesses...


Juro No Brasil Cai Para 1 Dígito Pela Primeira Vez em 50 Anos!

Eu simplesmente não acredito que esta não foi a manchete de todos os jornais deste país, mas somente daqui n'O Brasil Que Dá Certo.

Juros para janeiro de 2010 foram negociados a 9,83% AO ANO na BMF: os juros mais baixos dos últimos 50 anos -- ou talvez até da nossa história.

No governo Sarney, os juros chegaram a 3 dígitos ao mês. Estávamos em processo de hiper-inflação... Hoje, nem são de um dígito por mês, mas algo como zero e alguma coisa.

Vejam as manchetes dos principais jornais.

Folha de S.Paulo
Arrecadação cai e governo revê PIB

Agora S.Paulo
Professores de 8 em cada 10 escolas receberão o bônus

O Estado de S.Paulo
Indústria ainda demite, mas serviços contratam

Jornal do Brasil
Emprego freia recessão

O Globo
Senado recua e não demite diretores, que agora são 181

Gazeta Mercantil
Emprego reage após três meses em queda

Valor Econômico
Queda no comércio derruba atividade nos portos do país

Correio Braziliense
Servidor fica mais longe do reajuste

Estado de Minas
Ministério Público abre guerra à farra do TRT em Minas

Diário do Nordeste
Acaba sequestro de empresário

Extra
Pacotão da casa própria terá prestação de R$ 100 a R$ 180

Correio do Povo
Senado corta 50% dos diretores

Zero Hora
Dilma: "Não estou ainda em campanha"

Extraído de O BRASIL QUE DÁ CERTO (link do lado direito da página)...

Boas notícias econômicas...

1. A principal boa notícia desta semana veio de fora: houve um crescimento de 22% no setor imobiliário norte-americano. A importância deste fato é claro e evidente: foi no setor imobiliário dos EUA que a crise começou. A maioria dos consumidores vão achar que isto significa o ínicio da melhora. Diante de uma recuperação dessas, podemos supor que, nos EUA, o pior já passou.

2. A Opep decidiu manter o ritmo de sua produção. Mais um sinal de que, no exterior, começa haver mudanças nas percepções sobre a real intensidade e duração da crise.

3. No Brasil, os juros estão sendo negociados no mercado de futuros ao patamar mais baixo dos últimos cinqüenta anos. Essa deveria ter sido a grande manchete dos jornais brasileiros desta quinta-feira. Contudo, todos os grandes jornais ignoraram o assunto.

4. A agricultura tem-se recuperado muito bem. As usinas de álcool retoma espaço e o mercado de fertilizantes volta a expandir-se, num claro indício de que os agricultores recuperaram a confiança.


Extraído do site O BRASIL QUE DÁ CERTO (link nas dicas de sites, ao lado direito desta página)...

Domingo(5)...

Para ficar na história...

quinta-feira, 19 de março de 2009

E agora mídia???


Agora não tem mais jeito... conseguiram... o Brasil quebrou...

Clique aqui para ler como o país quebrou!!!

E tem mais... tudo culpa do Bolsa Família... chamada de Bolsa Esmola pelas elites pensantes e oposição...

Clique aqui para ver como este absurdo eleitoreiro e político que nosso presidente criou fez mal ao país!!!

Crise??? Que crise???


Fosfértil Vende 3% a Mais em Janeiro

Fertilizantes são um bom indicador da confiança dos agricultores nos preços e nas previsões econômicas sobre o futuro dos agricultores.

Quem acredita na crise ou numa queda de preços não coloca mais adubo do que no ano anterior. Ou seja, os agricultores não estão levando a sério as previsões catastrofistas. Do contrário, estariam perdendo dinheiro.

A importância desta notícia reside no fato de que a previsão para os fertilizantes era de desastre total, devido à falta de crédito para financiamento, aumento do preço dos insumos importados etc. etc.

As entregas de janeiro foram acima das expectativas e em ritmo bastante forte, diz a diretoria da Fosfértil.


Extraído de "O Brasil que dá certo" (link ao lado direito nas dicas de sites)...

quarta-feira, 18 de março de 2009

A mentira ianomâmi...


Uma etnia que nunca existiu e foi inventada pela ong suíça Christian Church World Council, com o objetivo de se criar uma grande reserva na fronteira brasileira, onde as enormes jazidas de nióbio, urânio e outros metais radioativos ficassem resguardadas da exploração pelo Brasil, mas não pelos países da Europa futuramente.

Vejam a declaração dessa mesma ong na época (1973), no texto integral do item I, das Diretrizes da organização referentes ao Brasil, em seu estatuto:

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico".

Menna Barreto, Orlando Villas-Boas e outras fontes fidedignas, especializadas em antropologia indígena ao longo de décadas, afirmam em estudos detalhados que nunca existiu a etnia ianomâmi, sendo ela pertencente ao mesmo tronco racial dos aruaques e tucanos.

Mas, coube a uma jornalista romena na época, Claudia Andujar, da mesma ong suíça, mencionar pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela própria denominado "IANOMÂMI", palavra que simplesmente quer dizer "ser humano", usada comumente por todos os indígenas localizados em prolongada faixa vizinha à fronteira com a Venezuela.

Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que esse povo nunca existiu separadamente dos demais, e não existe de fato, senão nas mentes ardilosas dos inimigos do Brasil, externos e internos, como no ato abaixo:

1991 - Sob pressão internacional, o presidente Fernando Collor homologa, em 15 de novembro desse ano, uma área de 94 mil Km² (praticamente a área de Santa Catarina - 95,4 mil km²) para 5.000 índios.

Curiosamente, esta ampliação permitiu que as grandes reservas de minerais nobres (ouro, estanho, nióbio e minerais radioativos) detectados pelo Radam-Brasil ficassem dentro da reserva. Que foi depois ampliada ainda mais por Fernando Henrique Cardoso (sempre ele!).

Estamos sendo roubados em nosso território por ações perpetradas por nações estrangeiras com a cumplicidade de brasileiros cooptados, como também no caso da Raposa-Serra do Sol.

Vejam a impressionante profecia póstuma de Orlando-Villas Boas sobre a farsa ianomâmi no (http://br.youtube.com/watch?v=VfBco9DOItw)
e considerem a ameaça que o povo brasileiro sofre desatentamente no momento.

As Forças Armadas brasileiras foram ardilosamente alijadas dos governos FHC e Lula em suas decisões, e sabe-se que esse foi um requisito básico exigido pelos países do G-8 para o apoio a esses governos.

Quem perde com isso?


Encontrado e extraído do site www.brasilwiki.com.br ...
Clique aqui para ir ao site...

Nióbio – Brasil carece de uma séria política...


Mais que uma política séria, que gere empregos e realce seu verdadeiro valor, o nióbio necessita de muitos esclarecimentos públicos no País.

O nióbio é um mineral raro e considerado estratégico, já que o mesmo é insubstituível na produção de ligas utilizadas para fabricação de sofisticados instrumentos de precisão. O nióbio, depois de usinado, é empregado na produção de avançados produtos de alta tecnologia; desde instrumentos cirúrgicos, passando por armas, até complexos componentes de foguetes espaciais, satélites e módulos (tripulados ou não) que deixam a Terra em missão de sondagem espacial.

O Brasil é um país privilegiado com relação a este mineral, pois detém mais de 90% de todo o nióbio do mundo, distribuído em jazidas situadas na região Norte e no município de Araxá, em Minas Gerais. Em Araxá o nióbio é minerado pela Companhia Brasileira de Metais e Metalurgia (CBMM), empresa privada que conta com participação acionária do Governo do Estado de Minas Gerais, sendo a única autorizada a explorar o nióbio no País. A CBMM vende quase que totalidade de sua produção para o mercado externo e detém no Brasil o monopólio da indústria do nióbio.

Conforme os processos de produção da CBMM, a extração do nióbio se faz ao fatiar a terra e raspá-la, a ponto de se formar camadas sobrepostas de vários metros cada uma, no formato de imensos degraus. A terra raspada na mina (meio avermelhada e visualmente comum) é transportada através de uma esteira de cinco quilômetros de extensão até a usina de beneficiamento.

Somente após passar por processos metalúrgicos é possível separar o nióbio puro da terra em que está envolto e concentrá-lo na forma de um mineral sintético para uso científico, de forte brilho metálico e bastante pesado. Depois de usinado, o nióbio torna-se um metal pesado e de dureza sem igual, não podendo ser perfurado por nenhuma broca ou quaisquer ferramentas existentes na atualidade.

A produção no nióbio - um mineral com elevado grau de radioatividade - gera também diversas perdas ambientais, pois para extraí-lo é necessário devastar uma grande região natural. No caso de Araxá, tais efeitos são patentes, pois a degradação pode ser constatada a olhos vistos na região da CBMM, que altera de forma bastante agressiva, a paisagem suburbana.

Sabemos que os araxaenses aspiram também, grandes dosagens de poeira radioativa suspensa no ar, que desgarram da mineração a céu aberto, mesmo sendo esta, aguada diariamente por caminhões tanques. O procedimento de se manter em Araxá uma mineração a céu aberto recebe protestos de diversas entidades ambientais e da saúde. Além disso, é fato que esta cidade do Triângulo Mineiro detém um dos mais altos índices de casos de câncer no Estado, que é associado por algumas pessoas, às atividades desenvolvidas com a precária extração do nióbio naquela região.

Apesar de se tratar de um mineral estratégico e também “do futuro”, já que deverá ser empregado cada vez mais em diversas linhas de produção, dados os avanços tecnológicos vigentes, nenhum governo brasileiro, em toda a história do país, combateu o monopólio e veio propor uma política aberta para a exploração e comercialização do nióbio no País. Segundo o que apuramos, o que ocorre no Brasil é um monopólio onde apenas uma empresa atua na exploração do mineral, negociando o mesmo ao exterior por cifras sugeridas pelos compradores.

Em contrapartida ao que ocorre com o nióbio no Brasil, nos países árabes há toda uma política para a exploração e preservação da produção do seu mais valioso mineral: o petróleo. A política petrolífera na maioria dos países árabes gera inúmeros benefícios aos seus patriotas. Ao contrário da atual “política” do nióbio no Brasil, tais países, impõem ao mercado externo o preço de seu produto e somente o negocia dentro das conformidades de seus interesses. Os benéficos comuns surgem através, sobretudo, da geração de empregos e implementações públicas, graças aos lucros gerados pelo “ouro negro”. Neste caso, o esforço político retorna às respectivas populações na forma de benesses sociais diversas.

No Brasil, a indústria do nióbio parece trabalhar na surdina, fazendo se passar despercebida pela opinião pública, ocultando àqueles que, verdadeiramente, faturam com a falta de uma volátil política para a extração e industrialização desse nobre mineral no País.


* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e pesquisador em assuntos aeroespaciais.

Para aprender um pouco sobre a taxa de juros...


Inúmeros jornalistas e comentaristas viram na expressiva queda dos juros o reconhecimento do governo Lula de que a crise era muito mais brava do que uma marola.

No entanto, o corte não foi de 1,5%, se considerarmos que a inflação caiu 0,6% e hoje é até negativa...

O corte do juro real foi, portanto, muito menor do que o 1,5% anunciado -- talvez de 0,7%. Mas isso só iremos saber quando tivermos os dados da inflação do período, daqui a alguns meses.

Jornalistas e economistas precisam rapidamente entender minimamente o que é juro real e o que é juro nominal.

Ficar noticiando somente o juro nominal sem noticiar o que está acontecendo com a inflação em queda é um erro elementar.

Podemos dizer, então, que os juros caíram não porque a crise era maior do que o imaginado, mas porque a inflação é menor que o esperado. Uma senhora diferença...


Texto extraído do site "O Brasil que dá certo"...
Clique aqui para ir ao site.

Charge tucana...

Uma das melhores entrevista na TV...

Na minha opinião, uma das melhores entrevistas já feitas pelo Jô Soares...
O Prof. Marins dá uma aula de marketing pessoal e business...
Vale a pena... apesar de estar em preto e branco...
Curtam...





São Paulo do PSDB e a mídia...


Post tirado do site www.viomundo.com.br ...

Em São Paulo não tem caos no trânsito...

Atualizado em 18 de março de 2009 às 18:48 | Publicado em 18 de março de 2009 às 12:49

Procurem nos jornais e nos grandes portais. Onde é que estão as palavras "crise", "caos" e "apagão" como intertítulos dos problemas que São Paulo enfrenta na saúde, na educação, na segurança pública, no trânsito e nas enchentes?

Quantas vezes o nome "José Serra" aparece associado a esses problemas? Quantas vezes o "PSDB" acompanha?

Relembro algumas crises federais. Houve o "apagão aéreo", em que até aquela pipa que o menino não conseguiu empinar foi debitada na conta do governo federal. Da greve dos controladores de vôo à reforma de Congonhas, da queda do avião da TAM ao acidente com o jatinho Legacy -- foi tudo atribuído à incompetência do governo federal, quando não especificamente ao presidente da República.

Lembram-se daquele texto publicado na capa da Folha de S. Paulo acusando o governo pelo homicídio de mais de 200 pessoas?

Tivemos, também, a grave "crise da febre amarela", a terrível epidemia em que mais gente morreu de overdose da vacina do que propriamente por causa da doença. Relembro um trecho de "O alerta amarelo", que convocou a população a se vacinar indiscriminadamente:

O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.

Nos dois casos acima citados a mensagem subliminar era: Lula mata!

Para não falar no inesquecível "apagão elétrico", alardeado em colunas de jornal e previsto com gosto no Bom Dia Brasil. Era para ter acontecido no final de 2008, não era? Infelizmente, deste episódio não guardei arquivo.

Com a aproximação das eleições de 2010, fiquem atentos: as crises, apagões e caos são federais. Não há crise, apagão ou caos associado ao PSDB, especialmente a José Serra. Em São Paulo, os problemas são episódicos, isolados, eventuais. No Brasil, os problemas são sistêmicos, têm origem no PT ou em Lula -- um "trabalhador" que não trabalha, que fala errado -- e demonstram, por contraste, que "competência gerencial" é coisa dos professores do PSDB.

É o que permite ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dizer, de cara limpa, que o partido dele vai "reconstruir" o Brasil. À imagem e semelhança do que vemos nas ruas de São Paulo?

segunda-feira, 16 de março de 2009

É de dar medo esse Gilmar...


Lendo um relato na internet sobre a luta de uma cidade para acabar com a ilegalidade de uma praça de pedágios municipais, fiquei impressionado e desiludido com a justiça do nosso país...
O sistema judiciário, além de incapaz e burocrático, está completamente tomado pelos interesses privados... ou seja, na luta povo x empresas, sempre quem leva a melhor no Brasil são as empresas...
No caso citado acima, após a população ganhar várias vezes na justiça, após diversos apelos e tramitações que só a justiça brasileira tem vindos da empresa concessonária das estradas envolvidas, o caso caiu para o presidente do STF gilmar mendes (com letra minúscula mesmo, pois este senhor não merece mais meu respeito)... e eis que ele, que deveria zelar e proteger nossa Constituição, e com isso defender os direitos do povo, deu a ação favorável à empresa... e a população voltou a pagar (caro) pelos pedágios...
É só um exemplo de como trabalha este homem e qual é o seu caráter...

Clique aqui para ler o relato desta luta pela cidadania em detalhes...

domingo, 15 de março de 2009

PSDB(3)...


Saiu no Escrevinhador (link ao lado direito desta página)...

As notícias que chegam do sul dão conta de que governo tucano está próximo da desintegração.

Os escândalos de corrupção que envolvem a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, já produziram um morto. Marcelo Cavalcanti apareceu boiando no lago Paranoá, em Brasilia, pouco antes de depor ao Ministerio Público Federal. Ele tinha sido afastdo do governo e teria muito a contar.

Imagine se o morto fosse um ex-funcionário do governo do PT na Bahia? A "Veja" já teria dado capa. Gilmar Mendes já teria convocado a imprensa pra falar em risco para a institucionalidade. Mas, o morto tucano sumiu do noticiário, porque ninguém quer atrapalhar a vida de Serra ano que vem.

Só que, mesmo com boa vontade da mídia, o buraco de Ieda parece não ter fim. Agora, é o ex-ouvidor de Segurança Pública do governo, Adão Paiani, que ameaça abrir novo foco de crise.

Demitido, Adão Paiani diz ter provas de escutas ilegais, supostamente feitas por membros da Secretaria de Segurança, a pedido de integrantes do governo.

— É preciso estancar esse serviço, que pode ser usado até para chantagem. Queremos viver num Estado seguro, não num Estado policialesco.

Não é a Luciana Genro, do PSOL. Não é o Raul Pont, do PT. Quem acusa Yeda de montar um estado policial no Rio Grande é um ex-funcionário.

Mídia... abram a mente...


Saiu no Blog do Nassif...

Por Leo

Com o rigor jornalístico que lhe é peculiar, o blogueiro da Folha, Josias de Souza, publicou com chamada garrafal no site do UOL que a Operação Satiagraha foi ordenada pela Presidência.

Expõe isso, assim, como se fosse um escândalo.

Um pouco mais além, traz a espetacular notícia de que a Presidência ordenou ao delegado Paulo Lacerda que iniciasse a investigação com base em informações levantadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Esse é Josias de Souza, servindo de matador de aluguel da revista Veja, novamente, autora dessa proeza jornalística que, antes de se meter no esgoto, sabia se chamar “cascata”.
Como o esquema Folha-Veja não respeita mais nenhuma regra do jornalismo, é preciso esclarecer aos não iniciados nessa podridão os mecanismos de deturpação profissional que geram esse tipo de notícia, e as razões pelas quais elas são colocadas no maior portal de internet do Brasil, sem o mínimo de checagem.

Josias, ao termo de sua denúncia retumbante, enumera três itens que a Veja classificaria de “aterradores”. São eles:

1. A Satiagraha “era uma missão determinada pela Presidência da República”;
2. O destinatário da ordem foi “o DPF [delegado da Polícia Federal] Paulo Lacerda”;
3. A operação foi deflagrada graças à “informações repassadas pela Abin” ao governo.

Vamos, então, aos fatos:

1) A Abin existe, justamente, para municiar o presidente da República de informações estratégicas para que ele possa governar. A partir da Operação Chacal, em 2004, quando se descobriu o esquema clandestino de espionagem do banqueiro Daniel Dantas contra inimigos e autoridades do governo Lula, o governo percebeu que estava se metendo em chumbo grosso. As informações da Abin apontavam, claramente, o funcionamento de uma quadrilha disposta a tudo. Como essas informações chegam ao presidente, ele fez o que deveria fazer: ordenar que a PF fizesse a investigação. Então, de fato, a Satiagraha foi uma missão determinada pela Presidência. Tremendo escândalo.

2) O destinatário da ordem, dada pelo então ministro da Justiça, Macio Thomaz Bastos, foi, de fato, Paulo Lacerda. O que Josias não sabe, nem se preocupou em checar (checar pra quê ??) é que a tal ordem foi dada em 2004. Isso mesmo, 2004. E quem era o diretor-geral da PF em 2004, Josias de Souza? O delegado Paulo Lacerda. Então, onde está o escândalo? Como não entende nada de operações policiais e virou papagaio da Veja, Josias confundiu o momento da deflagração da operação (induzido pelo repórter Expedito Filho, conhecido ficcionista da Abril), em julho de 2008, com o momento da ordem, quatro anos antes. Ou seja, o blogueiro da Folha não sabe sequer do que está falando.

3) A função da Abin é, justamente, repassar informações, Josias. Em que planeta você mora? Fica óbvio que a tentativa do blogueiro é turbinar a polêmica da “participação ilegal” da Abin na Satiagraha. O jornalismo brasileiro vive, atualmente, dessas patetices.

Josias de Souza, como sabem os repórteres da Folha, em Brasília, é preguiçoso e gosta da pauta alheia.

Ao reproduzir o trecho dos autos do Ministério Público (replicado da Veja), o blogueiro centra fogo na “acusação” (meu Deus, que cansaço…) da ordem dada pela Presidência da República ao delegado Paulo Lacerda, e não repara no que vem bem embaixo. Tente você, leitor, vislumbrar:

Bingo: “que no mês de abril (de 2008), durante os trabalho da operação, foi comunicado pelo DPF (Delegado da Polícia Federal) Daniel Lorenz (chefe do Departamento de Inteligência da PF!) que uma jornalista de nome Andréa Michael queria trocar informações a respeito de Daniel Dantas”.

Leiam de novo: uma repórter da Folha queria “trocar informações” com Protógenes Queiroz sobre Daniel Dantas. E quem fez o meio de campo? Daniel Lorenz, chefe do Departamento de Inteligência da PF!!

Josias, essa era a sua manchete!! Você deu uma barriga em si mesmo, jornalista (?)!

Agora, a CPI dos Grampos tem que chamar Daniel Lorenz para depor e explicar o que foi isso, como um chefe de inteligência da PF pode servir de moleque de recados para uma repórter da Folha.

Por que, como todos sabem, naquele mesmo abril de 2008, Andréa Michael publicou uma matéria na Folha que avisou Dantas e viabilizou os habeas corpus (ambos do crivo do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal) que mantêm o banqueiro livre até hoje.

Tivesse sido feita por jornalistas, tanto na Folha como na Veja, a notícia não estaria no pé, escondida pelo rasgão feito no documento publicado pela revista da Abril.

Domingo(4)...

Australian classic rock!!!



sábado, 14 de março de 2009

Isto é SP... isto é PSDB!!!


E tem gente que ainda vota em tucano...
"Thales"

Saiu no jornal Agora, na capa:

Escola (de Serra) suspende aulas e põe aluno para fazer a faxina. Nem giz nem lápis nem caderno. Alunos, pais e professores trabalham com rodos e vassouras. No dia-a-dia, duas auxiliares de serviços cuidam da merenda e dos banheiros.

Agora, pág. A4:

Déficit de vagas nas creches é pior na Zona Sul (da cidade). (É a região onde ficam os bairros mais pobre e onde a Marta Suplicy é mais votada …)

Agora, pág. 5:

São Paulo tem um semáforo (é como em SP se chama sinal de transito …) quebrado a cada km

Agora, pág. A6:

9 PMs são investigados por prática de extorsão.

Estadão, pág. C7:

Em uma semana, SP tem 10 ataques a bancos e a caixas. Ontem, bandidos levaram R$ 30 mil de agencia; em assalto a terminais eletrônicos roubaram R$ 78 mil.

Estadão, pág. C6

Valente (um advogado suspeito de ser corrupto) ofereceu ajuda ao investigador Augusto Pena, preso (em regime de delação premiada, já que foi apanhado em ato explícito de corrupção), e disse que havia conversado com seu primo e sócio Lauro Malheiros.

Malheiros era o segundo homem da Secretaria de Segurança de São Paulo e foi citado em gravações que o próprio Estadão divulgou em atos de corrupção explicita.


Viva São Paulo !

14 anos de governos tucanos !

José Serra, o economista competente (não é uma coisa nem outra) para 2010 !


Tirado do site www.paulohenriqueamorim.com.br ...

Niobio: uma riqueza que está sendo roubada do Brasil...


Nióbio: riqueza desprezada pelo Brasil

Edvaldo Tavares


Países ricos gostariam de tê-lo extraído do seu solo enquanto o Brasil dispensa pouca importância a esse mineral com tão vastas qualidades e de incontáveis aplicações.

O nióbio, símbolo químico Nb, é muito empregado na produção de ligas de aço destinadas ao fabrico de tubos para condução de líquidos. Como curiosidade, o nome nióbio deriva da deusa grega Níobe que era filha de Tântalo que foi responsável pelo nome de outro elemento químico, tântalo.

O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável. Estas características oferecem inúmeras aplicações em alguns tipos de aços inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados a fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.

Inúmeras são as aplicações do nióbio, indo desde as envolvidas com artigos de beleza, como as destinadas à produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares. Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões a jato, e equipamentos de foguetes, devido a sua alta resistência a combustão. São tantas as potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas se converte em supercondutor.

O elemento nióbio recebeu inicialmente o nome de "colúmbio", dado por seu descobridor Charles Hatchett, em 1801. Não é encontrado livre no ambiente, mas, como niobita (columbita). O Brasil com reserva de mais de 97%, em Catalão e Araxá, é o maior produtor mundial de nióbio e o consumo mundial é de aproximadamente 37.000 toneladas anuais do minério totalmente brasileiro.


O descaso nas negociações internacionais

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de Minas Gerais.

O Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a 90 dólares o quilograma na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilograma é de 400 reais. Na cotação do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57 - $ 90,00 = $ 138,57. Como conclusão, o sucesso do governo atual nas exportações é "sucesso de enganação". O brasileiro é totalmente ludibriado com propagandas falsas de progressos nas exportações, mas, em relação aos negócios internacionais, de verdadeiro é a concretização de maus negócios.

Nas jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da mina, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação comercial com total prejuízo para a população do país, é muito descaso com as questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro. Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos.

Deve ser frisada a grande importância do nióbio e a questão do desmembramento de gigantescas fatias de territórios da Amazônia, ricas deste metal e de outras jazidas minerais já divulgadas. As pressões externas são demasiadas e visam à desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme pode ser comprovado nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de candidatos às universidades. Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país. Uma gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil não tem mais jeito.

A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome l00% do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de dólares anuais.

Ronaldo Schlichting, no seu artigo publicado, ressalta que "no cassino das finanças internacionais o jogo da moda é chamado de 'mico preto', cujo perdedor será aquele que ao fim do carteado ficar com a carta do mico, denominada dólar". É, devido à incompetência do governo brasileiro e do ministro da Fazenda, quem ficou com o mico preto foi o povo brasileiro, o papel pintado, falso, sem valor, chamado de dólar.

O que está ocorrendo é que o Brasil está vendendo todas as suas riquezas de qualquer jeito e recebendo o pagamento em moeda podre, sem qualquer valor, ficando caracterizada uma traição ao país e ao povo brasileiro.


Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Toma Mainardi!!!


O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica lamenta o desconhecimento do brasileiro Diogo Mainardi sobre a história dos Heróis da Pátria de seu país, demonstrado em artigo publicado na edição n. 2.103 da revista VEJA, de 11 de março de 2009, sob o título “A Inteligência Brasileira”.

Ao se referir a Alberto Santos-Dumont, inventor do avião, o cético Diogo Mainardi desconhece que o brasileiro voou pela primeira vez em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, Paris - França, dois anos antes dos americanos irmãos Wright.

No evento, com o testemunho de uma multidão de pessoas, Santos-Dumont conquistou o “Prêmio Archdeacon”, honraria concedida ao primeiro aviador que conseguisse voar uma distância de 25m com ângulo máximo de queda de 25%. O fato teve o reconhecimento e a homologação pelo órgão de aviação da época, L`Aero-Club de France e sancionado pelo embrião da International Aeronautics Federation (FAI).

Ainda sim, em 12 de novembro de 1906, Santos Dumont conquistou o “Prêmio Aeroclube da França”, concedido ao aviador que voasse uma distância de 100m. Na ocasião, todos os aviadores foram convidados a participar da competição e Santos-Dumont voou com seu 14-Bis uma distância de 220m. Em 1939, a revista norte-americana “National Aeronautics”, em seu nº 12, volume 17, também registra esse voo como o primeiro recorde de aviação (distância) do mundo.

Já os irmãos Wright, com seu “Flyer”, demonstraram o voo em público pela primeira vez somente em 21 de setembro de 1908. De acordo com o “New York Times”, de 17/12/1951, o telegrafista Alpheus W. Drinkwater, uma das poucas testemunhas oculares de um suposto voo ocorrido em 17 de dezembro de 1903, afirmou que naquela data o “Flyer” apenas planou, sendo que o primeiro voo somente aconteceu em 06 de maio de 1908, tanto que em 22 de maio de 1906 eles obtiveram, nos EUA, a patente nº. 821.393 para um planador.

Por fim, seguindo a linha de raciocínio adotada pelo Sr. Mainardi, um ótimo exemplo dessa inteligência brasileira a que o texto se refere seja ele mesmo, que distorcendo a história e omitindo fatos oficialmente registrados, perde a oportunidade de homenagear um herói brasileiro.

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Mauro Santayana: Coisas da Política - Por que temer as prévias?


Coisas da Política - Por que temer as prévias?

Mauro Santayana

Insurge-se, e de forma direta, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra a realização de prévias eleitorais para a escolha do candidato de seu partido à sucessão do presidente Lula. A primeira pergunta que todos fazemos é simples: por que temer a consulta às bases partidárias? Os partidos são organizações da cidadania para a conquista do poder, não devem ser rebanhos de eleitores, encabrestados por uma direção partidária, que se julga capaz de pensar por todos, decidir por todos, a todos impor a sua própria visão da política e de governo. Os que temem o povo não podem reivindicar o direito de governá-lo.

As prévias são prévias. Não constituem a eleição, mas a escolha democrática, pelos partidos, de seus candidatos. Há uma distância entre os postulantes, na esfera partidária, e os candidatos, nas eleições populares. Mas é preciso ser soberbamente elitista alguém que se considere mais apto a escolher os candidatos do que a própria base partidária. Essa presunção acarreta grave responsabilidade. Se o escolhido pela cúpula for derrotado – e a derrota, nesse caso, é possibilidade maior do que a vitória – caberá à direção o ônus do malogro eleitoral. Se a decisão é obtida nas prévias, ela é da responsabilidade do corpo partidário. Como advertia Aristóteles, uma multidão tem menos possibilidade de errar do que um só. Um só, ou um pequeno grupo. A escolha será tanto mais legítima quanto mais plural.

O ex-presidente da República se considera o maior líder político brasileiro, como confidenciam alguns de seus amigos. Se assim é, ele sabe que poderá influir sobre os militantes e filiados, de forma a assegurar a escolha do candidato que prefira. A menos que o sociólogo tenha recebido sinais de que o seu prestígio míngua, assolado pelas novas realidades. Ele sabe que, se sair às ruas, provavelmente será indagado por que aderiu com tanto entusiasmo ao Consenso de Washington, a ponto de comprometer, de forma irreparável, a economia nacional. Ele só não conseguiu privatizar tudo e desnacionalizar mais o sistema financeiro, porque houve reação viril à desestatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de boa parte do setor de energia elétrica. Hoje, mesmo economistas neoliberais concluem que ainda não fomos à breca porque dispomos de um sistema estatal de crédito, que escapou da fúria entreguista do governo FHC.

O mundo está passando por momento de reflexão. Mesmo os mais ricos da América Latina, que se reuniram agora em Cartagena de Índias, sabem que terão que se desfazer de alguns anéis. Não é possível continuar o enriquecimento cada vez maior de reduzida minoria em prejuízo da imensa maioria dos excluídos dos padrões de saúde, de educação, de segurança e do conforto da vida moderna.

É curioso que alguns tucanos sugiram um “gabinete de crise”, com a presença da oposição, a fim de cuidar da administração da crise econômica. Primeiro, eles, se fossem intelectualmente honestos, admitiriam que o governo passado agiu mal quando aceitou as regras da globalização, sem qualquer reciprocidade, e hoje desmascaradas de forma contundente. Admitimos, aqui, normas redigidas pelos serviçais do grande capital financeiro, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, a ditatorial Lei de Patentes, a abertura ao fluxo de capitais, a criação dos paraísos fiscais, com as empresas off-shore, a constituição dos fundos especulativos, entre eles o capitaneado pelo banqueiro Daniel Dantas e seus sócios da chamada equipe econômica. Hoje, no centro mundial do capitalismo, essas práticas são inquinadas de criminosas. Mas, entre nós, as coisas são diferentes. O senhor Madoff está de grilhões eletrônicos, confinado em sua casa, enquanto, aqui, o banqueiro Dantas encontra a proteção de altos senhores. Os tucanos que querem ajudar a administrar a crise devem ficar calados. Nos governos parlamentaristas é natural que a oposição crie shadow cabinets, a fim de demonstrar sua capacidade de enfrentar as crises e, assim, preparar-se para confrontar-se com o governo no Parlamento. Nos sistemas presidencialistas, como o norte-americano e o nosso, isso seria apenas inútil petulância.

Já temos, no Brasil, o exemplo da participação direta dos cidadãos nas decisões administrativas e políticas de alguns municípios. Quanto mais se ouve a cidadania, que se torna interessada e vigilante na fiscalização, melhores são os resultados, seja no emprego dos recursos públicos, seja no combate à corrupção. Por isso é difícil entender por que os tucanos de São Paulo não querem ouvir o resto do Brasil.

Quinta-feira, 12 de Março de 2009 - 00:00

quarta-feira, 11 de março de 2009

Revista Veja denuncia...


Revista Veja denuncia: Protógenes Queiroz grampeou Bush, Rumsfeld, Cheney, Idi Amin, o Papa e Deus
Em mais um furo de reportagem, a Revista Veja revelou que o Delegado Protógenes Queiroz grampeou o ex-presidente dos EUA, George W. Bush, o ex-vicepresidente Dick Cheney e o ex-Secretário de Estado Donald Rumsfeld durante os preparativos para a Guerra do Iraque. A revista não divulgou qualquer áudio da gravação, mas publicou a transcrição da conversa entre Cheney e Rumsfeld na qual se decidiu pela guerra. O diálogo não revela qualquer ilicitude na conduta dos antigos homens de estado americanos, mas prova a extensão da teia de espionagem construída pelo delegado brasileiro:
Rumsfeld: Talvez Saddam ainda decida renunciar às suas armas de destruição em massa e nos permita evitar a guerra e o derramamento de sangue.
Cheney: Sim, afinal de contas o mais importante é criar as condições para um planeta mais justo e pacífico.
Rumsfeld: Em todo caso, se a guerra for inevitável, já estabeleci todos os parâmetros para que as convenções humanitárias sejam respeitadas e a população civil seja resguardada.
Cheney: E eu já avisei aos executivos da Haliburton que não esperem nenhuma vantagem especial nos contratos do pós-guerra somente pelo fato de terem um acionista na vicepresidência. Estão todos avisados de que terão de disputar dentro da lei.
Procurados pela Revista Veja, Dick Cheney e Donald Rumsfeld confirmaram o conteúdo das conversas e asseguraram que a transcrição era correta.
No cemitério Ruwais, na cidade saudita de Jeddah, onde se encontra enterrado, o ex-ditador de Uganda Idi Ami Dada confirmou que suas conversas com o líder congolês Patrice Lumumba também foram grampeadas por Protógenes Queiroz e que as transcrições apresentadas pela Revista Veja são corretas. “A teia de espionagem de Protógenes arregimentou preferencialmente os membros das etnias Kakwa, Lugbara e Nubian”, afirmou Idi Amin à Veja direto de sua sepultura em Jeddah.
No Vaticano, o Papa Bento XVI confirmou à Revista Veja que Protógenes Queiroz grampeou suas conversas com Deus, nas quais o Supremo Pontífice pedia pela salvação da alma das duas células impiedosamente assassinadas pelos Drs. Olimpio Moraes e Sérgio Cabral no corpo de uma garota pernambucana de 9 anos de idade. A revista não apresentou os áudios das gravações, mas tanto o Santo Papa como Deus confirmaram que foram vítimas do grampo do Delegado Protógenes.


Texto retirado do site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim...

terça-feira, 10 de março de 2009

Quem está por trás disso tudo???


O cerco está fechado... derrubaram o Lula pra dentro, como bem diz Paulo Henrique Amorim... e a elite brasileira continuará dominando e vendendo o Brasil...
Faço minhas as palavras do Azenha abaixo escritas...
Vamos acordar povo!!! Não estão vendo que toda essa trama envolvendo delegado, juiz, etc só serve para desviar a atenção do que realmente se passa?! E de quem realmente é criminoso?!
Acorda Brasil!!! Senão será tarde demais!!!

Os recados de Veja

Atualizado em 10 de março de 2009 às 11:10 | Publicado em 10 de março de 2009 às 11:00

por Luiz Carlos Azenha

Quando a revista Veja fala que o delegado Protógenes Queiroz teria investigado a vida pessoal da ministra Dilma -- o que ele nega --, qual seria a mensagem embutida nisso?

Quando a revista Veja fala que conseguiu abrir todos os supostos arquivos encontrados em um computador do delegado, menos os nomeados "tucanos", "FHC" e "Serra", qual seria a mensagem embutida nisso?

As perguntas pressupõem que a investigação aconteceu, que os arquivos existem e contém informação cabeluda sobre os investigados. Repito: o delegado nega.

O arquivo nomeado "FHC", por exemplo, teria informações relativas ao filho que o ex-presidente da República tem com a jornalista da Globo?

Paulo Henrique Amorim especula que o frentão Serra-FHC-Globo-Gilmar Mendes-Daniel Dantas busca enfiar o filho do presidente Lula no inquérito que apura os vazamentos dos quais é acusado o delegado Protógenes Queiroz.

Com a CPI dos Grampos reanimada, seria a chance de finalmente criar o clima para derrubar Lula -- ou pelo menos enfraquecê-lo às vésperas das eleições de 2010, exatamente como aconteceu em 2006.

Qual a diferença entre 2006 e 2010? A crise econômica. Naquela época a economia ia de vento em popa e os brasileiros, ficou provado, nem deram bola para as três CPIs que exploravam o "mar de lama". Agora, no entanto, é diferente. Para contribuir com o clima de terra arrasada, temos a justa preocupação de que o Brasil está entregue, outra vez, à dupla Sarney-Collor.

Eu, por mim, teria o máximo prazer de assistir à revelação dos arquivos completos do delegado Protógenes, se eles de fato existem. E, mais ainda, me interesso muito pelo conteúdo dos HDs do Opportunity que foram mandados para a perícia nos Estados Unidos.