segunda-feira, 27 de julho de 2009

Charge sobre o sistema...



Revolução já!!!

A queda do império americano...


Uma americana, historiadora, me disse ontem que os Estados Unidos estão "going down", ou seja, caindo, perdendo, acabando... (escutar isso de um americano é difícil viu...)!!!
Disse-me ela também que na história mundial um império com muito poder normalmente não dura mais de 2 séculos, segundo a história... e completou que os Estados Unidos ainda imperam, mas começamos a ver sua queda, que será aos poucos, firme, para todo o mundo ver...
Eu, Thalera, creio que o mundo está acordando... e que seria melhor se não houvesse impérios, e sim um mundo igual para todos...
Voltando à americana, ela confirmou o que disse com um gráfico sobre o nível de empregos na terra do Tio Sam durante os momentos de crise (esta atual inclusive)... vejam como o número de empregos não segue a regra das outras crises, pois continua a cair depois de certo tempo dentro do furacão... ou seja, segundo minha amiga é o fim, pois para recuperar todos esses empregos, será muito difícil...
Ainda mais com a China produzindo tudo o que se comercializa por aqui...

Eu disse pra ela mudar ao Brasil, onde os empregos e economia estão firmes... e dei a dica para ela não ir a São Paulo, que está o caos...

Se alguém tiver alguma dúvida quanto ao gráfico, escreva um comentário que eu respondo assim que o ler... e se a imagem parecer pequena, clique sobre ela para aumentar...

Revolução já...

Cuidado: para eleger Serra a Folha vai te matar...


Extraído do Viomundo...

por Conceição Lemes*

Jornalismo de saúde é uma área em que não dá para, no dia seguinte, simplesmente dizer: erramos.

A essa altura, devido à reportagem malfeita por incompetência e/ou má-fé, muitas pessoas assumiram como verdadeira a informação mentirosa, distorcida, equivocada; algumas já tomaram o caminho errado. Minimizar o estrago não é fácil; revertê-lo 100%, impossível.

A Folha de S. Paulo não aprendeu isso com a febre amarela, quando cometeu – junto com o restante da mídia corporativa – um verdadeiro crime contra a saúde pública dos brasileiros.

No domingo passado, 19 de julho, reincidiu: “Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade”.

Só para relembrar, a chamada de capa era taxativa: Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses. A interna, da matéria propriamente dita, chutava bem mais alto: Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas

Ao descer os olhos pela matéria, se descobria que os cálculos da reportagem se basearam num estudo de 2006 que visava o vírus H5N1, responsável pela gripe aviária. Não tem nada a ver com o vírus H1N1, causador da influenza A, também chamada de gripe A, nova gripe ou gripe suína.

Para alguém com informação na área de saúde ou médica, a estupidez do artigo e a intenção de disseminar o pânico eram flagrantes. Mas para a população em geral, não. O risco era provocar uma corrida desnecessária aos hospitais.

O Viomundo entrevistou o dr. Eduardo Hage, diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Foi o mesmo entrevistado pela Folha. As suspeitas se confirmaram.

“A reportagem da Folha do domingo [19 de julho] da Folha sobre gripe suína é totalmente furada”, alertou Eduardo Hage. “Uma irresponsibilidade.”

“Há um erro capital na reportagem, e jornalista foi alertado”, revelou o dr. Hage. “Os parâmetros do estudo do vírus H5N1 não valem para a nova gripe. Mesmo assim, o jornalista utilizou parâmetros do estudo para o vírus H5N1 para calcular quantas pessoas poderiam ser infectadas pelo novo vírus, quantas precisariam de cuidados médicos e quantas seriam internadas por complicações da doença.”

“Os parâmetros utilizados pela Folha de S. Paulo não têm base epidemiológica, estatística. É pura ilação, sem qualquer base científica. Foi um chute a quilômetros de distância do alvo”, acrescentou Hage. “Só espero que esses cálculos equivocados não sejam uma tentativa de gerar desinformação, como aconteceu na febre amarela.”

No próprio domingo, o Ministério da Saúde, por meio da sua assessoria de imprensa, enviou carta ao Painel do Leitor, na tentativa de restabelecer a verdade dos fatos. Foi publicada na edição de segunda-feira. “Não há modelos matemáticos disponíveis no mundo para se realizar uma projeção sobre o número de pessoas que serão afetadas pela influenza A”; “Todos os cálculos..., utilizados pela reportagem, são referentes a uma possível pandemia da gripe aviária, causado pelo vírus H5N1, entre outras. Os parâmetros não são válidos para a influenza A (H1N1).”

Ficou por isso mesmo. Mais uma vez o autor da matéria ignorou o alerta. Em resposta à carta do Ministério da Saúde, ele responde sem responder, subestimando a inteligência dos leitores, como se todos fossem idiotas.

Neste domingo, ao ler a coluna Ombudsman, assinada pelo jornalista Carlos Eduardo Lins e Silva, uma grata surpresa, a começar pelo título -- No limite da irresponsabilidade.

No primeiro parágrafo, Carlos Eduardo diz tudo:

“A REPORTAGEM e principalmente a chamada de capa sobre a gripe A (H1N1) no domingo passado constituem um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde que assumi o cargo, em abril de 2008”.

Na sequência, arrola preocupações levantadas pelo Viomundo:

“É quase impossível ler isso [número de brasileiros que poderiam ser afetados e os de hospitalizações] e não se alarmar. Está mais do que implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (H1N1) no Brasil.

Mas não. Quem foi à página C5 (e não C4 para onde erradamente a chamada remetia) descobriu que o tal modelo matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários para a gripe aviária (H5N1).

Ali, o texto dizia que "por ser um esquema genérico e não um estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto".

Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão imprudente?”

Vários leitores se manifestaram ao ombudsman sobre a matéria: "leviana e irresponsável"; "se o objetivo do jornal era espalhar pânico, conseguiu o intento”; "trata-se claramente de sensacionalismo.”

“O pior”, termina Carlos Eduardo, “é que a Redação não admite o erro.”

O dr. Eduardo Hage alertou para o erro, o jornalista ignorou e foi em frente. O Ministério da Saúde mandou a carta ao jornal, ele deu ombros. O ombdusman cobrou, a redação não admitiu o erro.

Na certa, a esta altura, alguns devem estar me cobrando: “Se jornalismo de saúde é uma área em que não dá para simplesmente dizer 'erramos', como fica a Folha que nem admite o erro?”

Saúde é uma área em que não dá mesmo para a gente errar. Por isso, temos que ser extremamente cuidadosos, responsáveis, éticos. Afinal, estamos lidamos com o bem mais precioso de todo mundo: a vida.

Mas errar acontece. Aí, temos que irremediavelmente assumir o erro, destacando o equívoco e mostrando a informação correta. É o único de minimizar os “efeitos colaterais”.

Agora, errar é humano, perseverar no erro é burrice, diz o ditado popular. No caso da Folha, perseverar no erro parece má-fé. Reforça a hipótese de que o objetivo era gerar pânico na população, promover corrida aos hospitais e, aí, jogar a conta nas costas do governo federal.

Uma decisão que não foi do jornalista arrogante nem da redação, mas provavelmente do dono da Folha, Octávio Frias Filho, que nunca faria isso se tivesse, de fato, o rabo preso com leitores.

Será por que o ministro José Gomes Temporão é do ramo e está fazendo uma gestão competente e transparente, deixando no chinelo o ex-ministro José Serra?

Será que se o ministro atual fosse o governador José Serra isso teria acontecido?

Será que a intenção era tirar o foco de São Paulo e Rio Grande do Sul, estados com maior número de casos até o momento e governados pelo PSDB?

Será...? Será...? Será...? Não faltam conjecturas.

O fato é que se o jornalista Hélio Schwartsman, autor da matéria, e o senhor Otavinho tivessem passado, pelo menos, UMA HORA das suas vidas num pronto-socorro, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo ou do Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, não teriam sido tão levianos, irresponsáveis e inconsequentes com a saúde da população, inclusive a dos leitores da Folha.

Fazer política com notícias de saúde pode ser fatal. Afinal, jornalismo porco na área de saúde causa doenças físicas e emocionais, efeitos colaterais graves e pode até matar.

* Conceição Lemes é jornalista especializada em Medicina e Saúde.


Nota do Thalera: a quem a folha de s. paulo defende??? A quais interesses??? Do povo brasileiro???
Revolução já!!!

sábado, 25 de julho de 2009

Que tipo de brasileiros são esses???


Extraído do Conversa Afiada...

Alerta: todo cuidado é pouco !

O Conversa Afiada adverte os amigos navegantes com o comentário da

Vera Borda em 25/julho/2009 as 14:33

Fonte de Edu Guimarães no jornal Folha de São Paulo informou que está sendo preparada pesquisa forjada mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma por causa da defesa do Sarney. A coisa foi decidida numa reunião na casa de FHC com a participação de Octavio Frias, Civita, Serra e um emissário da Globo.


Nota do Thalera: quais os valores destes senhores??? O que essa atitude trará de bem para o país??? Eles não estão pensando mais em poder do que no país??? Como podem os meios de comunicação que se dizem independentes tramam às escondidas uma mentira para desmoralização do governo???

REVOLUÇÃO JÁ!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hipocrisia no Senado...


Na última eleição parlamentar para a presidência do Senado, o atual presidente da casa José Sarney (PMDB) teve total apoio tanto do DEM(os) e do PSDB (partido só de bacana). O candidato que concorria diretamente para a presidência era Tião Viana, do PT. E hoje, quem critica e acusa Sarney são os mesmos senadores que o elegeram.
Seja lá por qual motivo, Sarney começou a apoiar o governo Lula. E isso enfureceu a oposição. Agora taxam Sarney de corrupto, impostor, imagem do atraso, etc... Todos sabem que Sarney sempre foi tudo isso e muito mais... então por que criticar só agora???
É muita hipocrisia. Afinal, Lula apoiou o seu candidato, e não Sarney. Agora que Lula, para evitar uma crise institucional, está com Sarney todos vem pro ataque!!!

O Brasil sempre ficará no atraso quando os nossos políticos pensarem mais neles mesmos, em seu poder, do que no país... e é o que vemos e sempre vimos no Congresso. CPI da Petrobrás??? Privatização da Vale??? Serra não baixar IPI em São Paulo??? Onde está, minha gente, o patriotismo e a vontade de fazer o país crescer com estas atitudes e decisões???

Pensem bem na hora de votar...
REVOLUÇÃO JÁ!!!

Serra não baixa os impostos para a linha branca...


Enquanto o Presidente Lula trabalha duro para reaquecer a economia, manter os postos de emprego nos setores que estão entre os mais afetados pela crise econômica mundial, o governador José Serra, vai na contramão e prejudica as pessoas de baixa renda. Veja mais uma do governador dos ricos:

O impacto nos preços, ocasionado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos produtos da chamada linha branca, foi anulado no Estado de São Paulo, devido à substituição tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) promovida pelo governador José Serra .

Como efeito prático, a medida acaba por anular o benefício da diminuição da alíquota do IPI, adotada recentemente pelo governo federal a fim de estimular o consumo, e acaba, aumentando em vez de diminuir preços, conforme mostra tabela a seguir da UOL

Preços no varejo paulista

Produto

Fogão de 4 bocas
R$ 890,00 Preço antes da redução IPI
R$ 830,00 Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 908,00 Preço com substituição tributária (ICMS) do José Serra

Geladeira com freezer
R$ 1.400,00 – Preço antes da redução IPI
R$ 1.240,00 – Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 1.350,00 – Preço com substituição tributária (ICMS) de José Serra

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Mais essa do Gilmar... até quando vamos aturar???


Saiu na Folha Online:

STF determina retorno de oito deputados suspeitos de desviar R$ 280 mi em Alagoas

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, determinou hoje que oito deputados estaduais de Alagoas afastados por suspeita de corrupção retornem urgentemente à Assembleia Legislativa. Eles foram afastados em março de 2008 após decisão liminar do juiz Gustavo Souza Lima, da 16ª Vara Cível da Capital.
Eles são acusados de desviar cerca de R$ 280 milhões da Assembleia em uma operação desarticulada pela Operação Taturana, da Polícia Federal.
Mendes suspendeu os efeitos da liminar que afastou os parlamentares e ainda determinou a retomada “urgente” a seus cargos. Como a Casa está em recesso, eles só devem retomar seus trabalhos no dia 4 de agosto.


Nota do Thalera: até quando vamos aguentar calados companheiros??? Até quando vamos ver quem está no poder deitar e rolar e a gente ralando, pagando imposto, sendo roubados na nossa cara?!?!
O gilmar mendes (em minúsculo mesmo) já mostrou várias vezes que é a favor da corrupção e impunidade... vamos tirar esse cara de lá!!!

REVOLUÇÃO JÁ!!!

Um texto imperdível...


Laerte Braga: Sto Antônio do Paraibuna, Juiz de Fora e Queiroz Galvão

por Laerte Braga

Uma das características dos tempos atuais, neoliberalismo, é a apropriação da coisa pública pela coisa privada. O antigo estado do Espírito Santo, por exemplo, é hoje um conglomerado de empresas. ARACRUZ, VALE, SAMARCO E CST são as principais acionistas. A suposição que o extinto estado tenha um governador e as cidades prefeitos é só suposição mesmo.

São capatazes das empresas.

Só o banqueiro Daniel Dantas (esse já num plano maior, acionista do BRASIL/SA) tem perto de duas mil concessões de lavra de minérios que não explora. Ou seja. Requer as concessões e de posse delas negocia com empresas estrangeiras e umas poucas nacionais associadas (empresário não tem pátria) e pouco a pouco o subsolo do País, tanto quanto o solo, vai virando propriedade privada. A esses se soma o latifúndio e seu agronegócio. Vale dizer o roundup nosso de cada dia na soja, no girassol, no milho, no feijão e minerais estratégicos indo embora.

O general Augusto Heleno, ex-comandante militar da Amazônia, acha que os índios são os responsáveis por um eventual risco de desintegração do território nacional. A posse da Amazônia por potências estrangeiras. Chegam disfarçados de índios e trabalhadores rurais, seringueiros e outros. Que o governo do quase extinto estado do Pará seja propriedade da VALE não preocupa o general.

Que o Norte do País esteja se transformando numa grande república VALE é o de menos para o general. Perigo são os índios e os trabalhadores.

É direita volver, rumo ao maior de todos os conglomerados, os Estados Unidos.

O crescimento populacional, inchaço de cidades, gerou um problema do qual boa parte das pessoas não tem conhecimento na sua totalidade – importância – e quando querem, têm a atenção e o interesse desviados pela mídia. A chamada grande mídia, no seu todo, comprometida e sustentada pelas grandes empresas que avançam sobre o País, os estados e as cidades.

O lixo é um grande problema, ou um dos grandes. Num mundo governado pelo deus mercado, onde o paraíso se situa em Wall Street e tem sucursais em várias partes como o esquema FIESP/DASLU, as grandes empresas transformaram o lixo em fonte de lucro e no velho esquema mafioso dividiram o Brasil em regiões e cada qual tem o seu quinhão.

Para isso é necessário que tenham governos corruptos, justiça dócil, cumplicidade dos meios de comunicação em sua maioria e que a culpa, como aconteceu faz pouco na antiga cidade de Juiz de Fora, hoje Queiroz Galvão S/A, seja dos lixeiros.

Ao assumir a Prefeitura de Juiz de Fora, num esquema de teatro muito bem feito, o ex-prefeito Alberto Bejani montou todo o espetáculo em torno da inviabilidade e do esgotamento da capacidade do aterro sanitário de Salvaterra, numa farsa de fazer inveja a qualquer grande autor ou ator. Alegando urgência, emergência, disposto a salvar a antiga Juiz de Fora da invasão de dejetos por todos os cantos, assinou um contrato com a VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL LTDA, braço da Queiroz Galvão, máfia que opera o “negócio” do lixo em algumas partes do Brasil.

Ato contínuo, sempre no espírito de salvar a cidade e encher seus bolsos, o então prefeito determinou a abertura de uma licitação pública para a construção de um novo aterro, no bairro de Dias Tavares, sem a menor preocupação com a lei ambiental e sem disfarçar que a vencedora seria a Queiroz Galvão. Um mês antes dos resultados da licitação a empresa já havia comprado a fazenda Barbeiro, sede do novo aterro.

Um contrato superior a 200 milhões de reais por cinco anos para livrar a cidade do lixo nosso de cada dia e algo em torno de 20% disso para o alcaide e seus sicários, no velho esquema do por fora. Nessa jogada, como a empresa atua em várias cidades mineiras e de outros estados, o envolvimento de setores do governo estadual, principalmente a FEAM – FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE –. O órgão, em tese encarregado de cuidar da proteção ambiental tem como procurador Joaquim Martins, predador do dinheiro público, vulgo Quinzinho, exatamente o seu preço. Quinze por cento.

Se as obras do aterro sanitário em Dias Tavares infringem a lei ambiental e causam danos irreparáveis, principalmente às reservas de água da antiga Juiz de Fora, paciência. É quando o crime compensa e o povo que se dane.

O mais interessante, se é que isso é interessante, é que a construção do novo aterro não implica em acabar com Salvaterra. O lixo continuará sendo levado para aquele aterro e de lá feito o transbordo para Dias Tavares. É a primeira etapa da privatização, chamam de terceirização, dos serviços de limpeza urbana.

No futuro, não muito distante, já senhora da cidade, com um novo gerente, Custódio Matos, a Queiroz Galvão, através da VITAL, seu braço, vai significar muito mais que liquidar reservas hídricas importantes, vai significar desemprego e salários ridículos – mão de obra escrava – dos tais terceirizados.

Como a Justiça hoje tem decidido que as contas não pagas pelas empresas contratadas por órgãos públicos, são de responsabilidade dos tais órgãos, o contribuinte/cidadão paga duas vezes, tem acontecido com freqüência maior que se possa imaginar, pelos mesmos serviços.

Sustenta a corja.

Com a estranha suspensão da liminar que impedia a construção do aterro até julgamento final, transformando o fato em fato consumado (ou seja, se for errado alguém acredita que a empresa vá desmanchar e recriar as condições ambientais originais?), a Queiroz corre com a obra a intenta inaugurá-la em novembro deste ano.

Tem que se levar em conta que ano que vem é ano eleitoral e a empresa aperta seus gerentes – Custódio e outros – no município, como no Estado. Do contrário como é que Rodrigo Matos vai ter recursos para fazer sua campanha para a Assembléia Legislativa? Marcus Pestana para chegar à Câmara Federal?

E se você imagina que é só isso, está redondamente enganado. Ao tomar posse da cidade, dos negócios da cidade, controlar o poder público, a empresa estende seus tentáculos ao estado de Minas e o clarividente governador Aécio Neves – vá ser clarividente assim no raio que o parta – chegou à conclusão que um morro atrapalha a construção plena do aeroporto de Goianá, é preciso removê-lo e uma estrada há que ser construída permitindo que da antiga Juiz de Fora, hoje Queiroz Galvão, se consiga acesso mais rápido ao novo aeroporto, vamos destruir a represa Doutor João Penido, construir o acesso por ali, numa estrada que, coincidentemente favorece a Queiroz Galvão no que tange, como dizem os juristas, a outro acesso. Ao novo aterro sanitário.

Vai daí que é mais ou menos a fome com a vontade de comer. A mídia vende isso como progresso, obras de peso para o futuro da cidade, benefício vivo para seus cidadãos, só que...

Os cidadãos pagam as contas, o prefeito entra nas gratificações por bons serviços prestados à empresa, o filho vira deputado estadual, toda a corja se ajeita em negócios aqui e ali e esse progresso tem um preço sem tamanho no futuro imediato da cidade, num dos maiores desafios do século XXI em todo o mundo, a água.

Custódio não deve beber água. Acredito que como andou pelos lados da Grã Bretanha tenha conhecido outras bebidas mais “saudáveis”. Para o procurador Joaquim Martins – Quinzinho – tanto faz que a antiga Juiz de Fora se arrebente. Já arrebentou um estado do Norte onde foi condenado a devolver dinheiro público por roubo, roubo mesmo na gestão de uma empresa pública de águas. Já se viu envolvido numa enrolada com mineradoras em Minas, motivo de CPI na Assembléia e Aécio não está nem aí, importante para o governador é estar viajando sempre, não interessa qual a natureza da viagem e nem o destino, vale é viajar.

Não sei se o gerente geral da Queiroz Galvão, Custódio Matos, vai oficializar a mudança de nome da cidade em novembro, quando da inauguração do aterro, se transformar o dia em feriado municipal e se vão trocar o padroeiro da extinta Juiz de Fora, para santo FHC, o paladino dos tucanos e quejandos nos grandes “negócios” desse País que, pouco a pouco vai virando u’a imensa roça de cana cheia de bagaços chamados cidadãos.

Isso deve ser visto no futuro. No momento estão rezando o Padre Nosso deles, que só tem o “venha a nós”.

Há a perspectiva de uma CPI na Câmara Municipal, mas a estranha e rápida aprovação de lei para favorecer a construção da tal estrada já é um complicador, a Câmara tem que rever esse tipo de favorecimento a empresas privadas na ilusão do progresso. É tática dessa gente, tudo na última hora, correndo, para salvar.

Salvar o deles.

Breve as placas indicativas de você está chegando a Juiz de Fora serão substituídas por você está chegando a Queiroz Galvão. Cuidado, cachorro feroz. Propriedade privada.


Achei esse texto no Viomundo...

sábado, 11 de julho de 2009

Valores invertidos...


Saiu no Estadão, reportagem de Marcelo Godoy, na capa da seção Metrópole:

“Banda Podre – Corregedoria indicia 14 policiais por achaques a Abadía e El Negro – acusados de corrupção teriam recebido ao menos R$ 2,7 milhões … (Abadía) pagou resgate de três de seus subordinados e da mulher de um deles, sequestrados e achacados por policiais de Diadema, do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), todos da polícia de São Paulo.”


Nota do Thalera: num Estado onde a quantidade de sequestros é enorme, até os policiais - que deveriam proteger os cidadãos - são criminosos!!! Onde vamos parar??? O que queremos para o nosso país??? REVOLUÇÃO JÁ!!!

Que retirada??? A farsa americana... o mundo tem que acordar!!!


por Ramzy Baroud*, Al-Ahram Weekly, Cairo

Traduzido pelo coletivo Política para Todos

Nem bem os soldados dos EUA chegaram à periferia das grandes cidades iraqueanas, dia 30/6, começaram as celebrações da 'retirada', cuidadosamente cenografadas. O governo iraqueano pró-EUA declarou "dia da independência" e carros blindados percorriam as ruas de cidades que a guerra destruiu, num arremedo patético de júbilo nacional. Todos os jornais da mídia favorável aos EUA acompanharam o coro, como se ali estivesse o final de uma era.

Ao mesmo tempo, funcionários do governos dos EUA e oficiais do exército preveniam os iraqueanos contra o risco de agitação social. "Biden alerta Iraque sobre o risco de o país ceder à violência sectária", lia-se numa manchete do New York Times. "O que estamos esperando para sair do Iraque?" perguntava um analista num Kansas City Star. Não se viu, nem nas manchetes nem nas análises, qualquer sinal de que os EUA estejam preparados para assumir responsabilidades pela tragédia que se abateu sobre o Iraque.

Quem garante que as ambições dos EUA no Iraque mudaram, se o que os EUA fizeram no Iraque ainda é considerado mais como 'tropeço estratégico', do que como erro moral?

O que absolutamente não muda é a arrogância que sempre marcou o modo como os EUA veem o Iraque. "O presidente e eu entendemos que o Iraque já avançou muito, no último ano, mas ainda há um longo caminho à frente, até que o Iraque construa condições de paz e estabilidade duradouras," disse o vice-presidente Biden em visita a Bagdá, dia 3/7. A fala de Biden veio saturada da mesma hubris que caracterizou o governo Bush, em relação ao Iraque.

"Ainda não acabou" – disse Biden. Tem razão. Para que tudo possa acabar, é preciso que todos os soldados dos EUA saiam do Iraque; que tenha fim a interferência em assuntos iraqueanos; que os EUA levem embora todos os políticos corruptos que minaram a democracia iraqueana e fortaleceram os grupos sectários dentro do governo.

A maioria dos norte-americanos está hoje convencida de que a guerra do Iraque nasceu de uma falsidade. Rapidamente culpam o ex-presidende Bush por ter lançado os EUA numa guerra caríssima que jamais deveria ter acontecido. A eleição do presidente Obama parece ter inaugurado um novo discurso de honestidade e de autoexame de consciência nacional nos EUA.

A verdade é que os EUA ainda não saíram do Iraque; que a retirada é apenas parcial. E pouco se escreve sobre as intenções dos EUA em relação ao Iraque.

Os termos "retirada" e "saída estratégica" dominam todas as análises e discursos da mídia relacionados ao Iraque. Para alguns, essa mudança de linguagem seria feito do novo governo. Mas a recente redistribuição dos exércitos dos EUA não é obra do governo Obama, mas decisão que já estava tomada desde novembro de 2008, por acordo assinado entre o governo iraqueano de Nuri Al-Maliki e o governo Bush. Já se sabia que os EUA fariam uma espécie de 'retirada' do Iraque desde antes de Obama ter sido eleito. O governo Obama apenas cumpriu compromissos já firmados pelo governo Bush. Pelo mesmo acordo, os EUA deverão retirar mais 50 mil soldados do Iraque até agosto de 2010; e a maioria das tropas permanecerão no Iraque até o final de 2011.

Então... em 2012, o Iraque será, afinal, independente? Nada disso! "Muitos especialistas creem que os EUA terminarão por conseguir estabelecer e manter no mínimo duas bases militares permanentes no Iraque", escreve Matt Schofield. "São bases consideradas essenciais para assegurar a estabilidade do governo iraqueano, onde haverá militares leais aos EUA e capazes de defender o governo democrático iraqueano."

Linguagem tortuosa, que visa a esconder que continuará a haver presença militar permanente dos EUA no Iraque... sinônimo, de fato, de ocupação permanente. É claro que os EUA não precisam ser visíveis em cada esquina, para que o país esteja eficazmente ocupado. O exército e a polícia iraqueanos sectários – e treinados e armados pelos EUA – cuidarão de fazer as coisas andarem como mais interessem aos EUA (sempre sob o pretexto de que seja necessário combater o terrorismo), ao mesmo tempo em que os EUA "manter-se-ão prontos a auxiliar no processo, se for necessário e se forem chamados" – como disse o vice-presidente Biden.

O Iraque sairá das manchetes, deixará espaço para a escalada no Afeganistão, também em nome de combater terroristas, implantar a democracia e toda o resto. Os rostos das vítimas serão escondidos, para não ferir suscetibilidades. O número de baixas entre os civis será manipulado e, de tempos em tempos, divulgado como "dano colateral" explicável por que os terroristas escondem-se entre a população civil. Em outras palavras, os EUA levarão o espírito da guerra do Iraque para o Afeganistão; mas não sairão do Iraque – onde permanecerão o mais invisivelmente possível. Assim garantirão o sucesso de seus objetivos militares estratégicos e, sendo preciso, culparão o Iraque e o Afeganistão por todas as desgraças que desabem sobre as populações.

Contudo, antes de que o mundo esqueça-se do Iraque e olhe em outra direção, os EUA devem saber que são responsáveis por tudo que aconteça no Iraque.

A comunidade internacional, os ativistas anti-guerra e as pessoas de consciência, no Iraque e em todo o mundo, não podem esquecer que 130 mil soldados dos EUA permanecem e permanecerão no Iraque; que os EUA controlam completamente o espaço aéreo iraqueano e todas as fontes de água; que nada há para celebrar, na atual 'retirada'. Ainda que haja quem seja suficientemente crédulo para acreditar nas 'declarações' do governo e do exército dos EUA sobre seus próprios movimentos no Iraque, é necessário lembrar o que disse o Almirante Mike Mullen, em fevereiro passado: "O governo Obama planeja deixar no Iraque uma 'força residual' de dezenas de milhares de soldados encarregados de treinar as forças de segurança iraqueanas, de caçar terroristas e de proteger instalações e instituições dos EUA no Iraque."

Um Iraque soberano, democrático e estável não existirá enquanto a verdade e o bom-senso continuarem a ser ocultados e reprimidos.


* Ramzy Baroud é jornalista, editor de PalestineChronicle.com

Nota do Thalera: Revolução já!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Quem é Marconi Perillo...

... que a Globo e a mídia querem na presidência do Senado!!!

Acorda Brasil!!! Revolução já!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Um conto real: imprensa elitizada...


- É ele.

Parecia a senha para um terremoto. Uma gritaria ecoou pela delegacia. Vários homens surgiram do nada. Cléverson foi arrastado para uma sala já levando socos pelo caminho. Só conseguia gritar "eu não sei que bar é esse, pelo amor de Deus". Quanto mais negava, mais forte era o espancamento. De vez em quando, paravam e desapareciam. Sozinho, Cléverson ouvia vozes que pareciam de uma multidão atrás das portas. Pelo barulho, a delegacia devia estar lotada. Quando ele achava que as surras tinham acabado, entravam na sala policiais que ele nem tinha visto ainda e começavam a bater.

Cléverson achou que o pior já tinha passado, quando ficou uma meia hora sem apanhar. Depois, um grupo de policiais entrou na sala e o levou algemado. Passou por corredores lotados, dezenas de homens com coletes pretos, PMs de uniforme, e não entendia de onde ele tinha tirado tanta fama. Foi colocado num camburão.

No caminho, começou a se preocupar de novo. Achava que seria morto e atirado em algum valão. Quando se deu conta de que o caminho era o da casa dele, não houve nem sombra de alívio. Dois policiais ficaram com Cléverson dentro da viatura. Outros três, em volta. E um policial encapuzado, à paisana, e mais quatro PMs invadiram a casa. Entraram aos berros, arma na cara de todo mundo, de dona Rosa, da filha Gisele de apenas sete anos, e da enteada Andréia.

As três foram encostadas a uma parede enquanto os policiais reviravam tudo. Jogavam ao chão roupas, livros, documentos, c0m gaveta e tudo. Pegaram documentos de Cléverson e, ainda gritando, concentraram a pressão sobre Andréia.

- Onde mora o resto da quadrilha?

- Eu não conheço os amigos do meu irmão - respondeu baixinho.

- Tá querendo ser presa? É claro que você tá no meio da bagunça.

Isso com dedo na cara. Andréia não se conteve.

- E desde quando vocês podem entrar assim na casa dos outros? Têm autorização do juiz?

- Olha aqui: se você não ajudar, quem vai sofrer na cadeia é o seu irmão, tá entendendo?

Cléverson agoniado no camburão. Os policiais voltaram falando naquela "filha-da-puta que deve tá envolvida até o pescoço". Pior do que isso, não poderia ficar. A irmã em risco por causa dele. Quando voltou à delegacia, não precisou esperar muito. Voltou a apanhar. E continuou negando. Já nem sabia por que insistia. Nunca achou que teria forças para resistir numa situação dessas.

Mas o fim estava próximo. Cléverson foi colocado outra vez no camburão. Agora seria levado para outra delegacia. Pelo trajeto, viu que ficava em zona chique, o Itaim, um de seus territórios de atuação. Não houve nenhuma conversa ou ritual de iniciação. Foi direto para uma sala e pendurado num sarrafo. Agora, no pau-de-arara, seria para valer.

Os homens enrolavam panos em pedaços de madeira e batiam, no peito, nas costas, nas pernas e na planta dos pés. Cléverson não conseguia nem gritar. De cabeça para baixo, ele viu um policial passando um óleo escuro na ponta de um sarrafo.

- Isso é para enfiar no seu cu, sua menininha.

Cléverson não aguentava mais, foi o limite. Gritou com o resto da força:

- Para, para, eu falo. Eu conto tudo, foi eu mesmo, foi eu, mas para. Eu vou contar.

Cleverson não sabia por onde começar. Mas não foi difícil, os policiais ajudaram. O delegado dizia para Cléverson:

- Foi você que atirou no homem que estava na mesa?

- Foi sim, senhor.

- E onde você estava dentro do bar?

- Não me lembro direito.

- Você não estava próximo às mesas da entrada?

- Estava sim, senhor.

- E por que atirou?

- Porque me apavorei. E o cara folgou comigo.

E assim foi. Cléverson concordando, o escrivão escrevendo. E em menos de uma hora estava pronta a confissão do líder do bando do Bar Bodega, autor de um crime que a imprensa classificou como dos mais bárbaros que a cidade já viu.


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O relato acima é um trecho do impressionante livro Bar Bodega - Um crime de imprensa (263 páginas, Editora Globo), escrito pelo jornalista gaúcho Carlos Dorneles.

O jovem que aparece sendo torturado é Cléverson Almeida de Sá, um negro morador da periferia da capital.

Os policiais, civis e militares, agem pressionados pela imprensa paulistana.

Dias antes, uma quadrilha invadira um boteco frequentado por clientes da elite social e deixara como saldo dois mortos - um dentista e uma estudante universitária.

Jornais, emissoras de rádio e televisão tomaram para si a indignação dos endinheirados e passaram a cobrar a solução imediata do crime e a identificação dos culpados.

A culpa de Cléverson era ser parecido com um dos acusados.

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Extraído do Alfarrábios...

Ferir com ferro...


Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), deve estar experimentando um sentimento muito próximo do que acometia seu adversário político Jackson Lago (PDT) enquanto este era governador do Maranhão.

Assim como ocorre hoje com Sarney, cujos rolos motivam dia sim e outro também as manchetes principais de O Estado de S. Paulo, Jackson Lago era personagem principal da primeira página de O Estado do Maranhão, jornal controlado pela família do senador naquele feudo, digo, estado.

Enquanto Sarney não conseguiu recuperar na justiça o posto de governadora que a filha, Roseana, havia perdido nas urnas, os veículos de comunicação do grupo Mirante, que inclui uma retransmissora de televisão da Globo, viviam de atacar a administração Lago.

Depois que o Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato de Jackson Lago, sob acusação de abuso do poder político (!), O Estado do Maranhão parece, enfim, ter descoberto outras pautas.

Hoje mesmo noticia em sua primeira página:

- Roseana Sarney anuncia ações para o retorno ao governo.

E também:

- Sarney Filho é premiado por ONGs.

Sobre os escândalos de papai, linha nenhuma.


Extraído do Alfarrábios...
Para ver a capa do jornal, clique na foto acima...

Brasil tem 6 empresas entre 500 maiores do mundo...


Fonte: Redação Terra...

O Brasil ampliou sua participação na lista das 500 maiores empresas do mundo da revista americana Fortune. De acordo com o ranking divulgado nesta quinta-feira, o seleto grupo de empresas brasileiras contou neste ano com a metalúrgica Gerdau, além de Petrobras, Bradesco, Itaúsa, Banco do Brasil e Vale, que já faziam parte da lista no ano passado.

Todas as companhias nacionais presentes em 2008 galgaram posições neste ano. Com receita bruta de US$ 118 bilhões, a Petrobras se beneficiou do bom ano das petrolíferas e deixou para trás quase 30 empresas, passando do 63º lugar para 34º - sendo a melhor colocada do País.

Menos afetados pela crise financeira global, os bancos brasileiros também melhoraram suas colocações. O Bradesco subiu 56 posições e aparece em 148º, com receita de US$ 50,93 bilhões. Apenas uma posição depois está a Itaúsa (US$ 50,21 bilhões), que era a 273ª empresa no ano passado.

O Banco do Brasil pulou mais de 100 posições, de 282º para 174º, somando US$ 43,98 bilhões e a mineradora Vale entrou na 205ª posição (US$ 37,42 bilhões) - 30 posições à frente com relação ao ranking de 2008. Já a Gerdau fechou a participação brasileira na 400ª posição, com receita de US$ 22,86 bilhões, segundo a Fortune.

Serra, desesperado, mente...


Depois de ficar calado após o acidente nas obras do metrô, depois de ficar calado após mandar a PM bater em estudante da USP (veja aqui o vídeo), depois de ficar calado após o enfrentamento entre policiais civis e militares, enfim, após ficar calado durante todas as mazelas de seu governo, eis que o governador de São Paulo, José Serra, resolve falar... e mente!!!
Ele já não é formado em economia como divulga, não foi o criador dos genéricos como divulga, e depois de ver o Lula ganhando um prêmio na ONU, apela para a mentira e diz que vai ser premiado na ONU também... mas a blogosfera não o deixa mentir!!! Ele usa dos meios midiáticos para divulgar a mentira. Mas nós, blogueiros, temos que divulgar a verdade!!! Sempre...

A foto é tirada do twitter do Serra... é muita cara de pau!!!

Eis os fatos:

A MENTIRA

Da Agência Estado
Serra ganha prêmio internacional por atuação em Saúde
Da Agência Estado
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), recebeu hoje um prêmio da Organização Mundial da Família (WFO, da sigla em inglês), em Genebra, na Suíça, por seu trabalho a frente do Ministério da Saúde. Serra, virtual candidato tucano à Presidência da República em 2010, foi ministro de 1998 a 2002, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A entidade homenageou também a princesa do Kuwait, Sheikha Al-Sabah, e a coordenadora da Fundação Cherie Blair pelas Mulheres, Cherie Blair. A WFO é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).


A VERDADE

Do Blog Cidadania.com
Premiação de Emergência
Fui pesquisar quem é a World Family Organization (WFO). Nem consta verbete na Wikipédia. Quase não há referências à organização na internet. É apenas uma das milhares de ONGs ligadas à ONU espalhadas pelo planeta.
Apesar de a notícia do Estadão induzir o leitor a acreditar que o governador paulista foi premiado pelas Nações Unidas, não é nada disso. A premiação é de exclusiva responsabilidade da ONG.
Os leitores, hein… Vejam só, abaixo, o que desencavaram sobre essa história dessa ONG que “premiou” Serra um dia depois de Lula ter sido premiado pela ONU.
A Presidente da WFO é brasileira (Dr. Deisi Noeli Weber Kusztra). O escritório da presidência fica em Curitiba.


A EXPLICAÇÃO DO ESQUEMA

Do Blog de José Cristian Góes
Do rei para rainha
Você sabia que o governador de Sergipe João Alves Filho (PFL) era presidente honorário da Cúpula Mundial da Família. Pois não era? Era. Repare a importância…
09/12/2006 – 08:42
Você sabia que o governador de Sergipe João Alves Filho (PFL) era presidente honorário da Cúpula Mundial da Família. Pois não era? Era. Repare a importância. Nesta semana ele e comitiva aqui do pobre e sofrido Sergipe estão na região do Mar Morto, na Ásia, e participam de um encontro da cúpula mundial da Família.
Então é por isso que o colega jornalista Ivan Valença, quando se refere ao governador de Sergipe só o trata carinhosa e respeitosamente de “Sua Excelência”. Mas ao que parece é mais que isso, Ivan.
Segundo informou o próprio site oficial do Governo do Estado, João Alves Filho esteve em Amã, na Jordânia, um país da comunidade árabe com pouco mais de 5 milhões de habitantes, e lá passou o cargo de presidente dessa tal cúpula para a rainha da Jordânia, Rania Al-Abdullah. Segundo uma revista de futilidades, Rania é a décima terceira mulher mais poderosa do planeta e é também considerada uma das mais elegantes do mundo.
Ela tem 32 anos, é casada com o rei Abdullah, filho do primeiro casamento de Hussein. Nascida no Kuwait, filha de palestinos, ela recebeu uma educação ocidental. Veste-se com elegantes estilistas, dirige seu Mercedes pelas ruas de Amã e é figura carimbada nas revistas de celebridades. É ela que agora, como “fez João Alves Filho”, vai devotar todas as suas preocupações pelas famílias do mundo, no mínimo, ser responsável pelo andamento da Cúpula Mundial da Família. O detalhe é que este pomposo cargo sempre é ocupado por reis e rainhas, logo, nosso governador…bom deixa para lá.
Nessa questão quatro fatos chamam atenção. O primeiro é o da realização em Sergipe, de 3 a 8 de dezembro do ano passado, de um tal encontro da Cúpula Mundial da Família +1. Pense que “refinaria” bacana. Segundo a nossa mídia, mais de 200 delegações estrangeiras e um evento apagando nacional e internacionalmente. Fiz um artigo na ocasião acham uma série de fatos estranhos. Sequer um ministro de Estado do Brasil esteve aqui e a mídia brasileira não tomou conhecimento.
O segundo é o aparecimento fácil de uma senhora aqui conhecida como Deisi Noeli Weber Kusztra. Fala mansa, jeito de dona Zilda Arns (coordenadora nacional da pastoral da criança) e que aqui dizia ser presidente da prestigiosa Organização Mundial da Saúde. Mas logo se descobriu que não era bem assim e que aquela senhora tinha problemas com prestação de contas de recursos numa entidade de Curitiba/PR. Aqui ninguém quis apurar nada, sequer desconfiar da reunião da cúpula da família aqui da forma que foi feita.
O terceiro é que a senhora Deisi Noeli Weber Kusztra, em pleno Palácio de Despachos, concede uma entrevista para o programa eleitoral do candidato à reeleição João Alves Filho. Um absurdo. Em resumo ela dizia que todos os imensos projetos e programas do governador em Sergipe estavam comprometidos na sua continuidade se João Alves não fosse reeleito para o Governo de Sergipe, ou seja, os recursos não iam chegar. De quebra, ela ainda falava o perigo da reeleição de Lula.
Quatro é um projeto de lei que o governador João Alves Filho mandou para a Assembléia Legislativa garantindo que Sergipe estava para receber, de forma rápida e gratuita, cerca de US$ 115 milhões da organização da senhora Deisi Noeli Weber Kusztra. O projeto foi aprovado e nada. Logo depois a senhora volta a Aracaju anuncia que Sergipe, graças ao governador, iria receber quase meio bilhão de dólares, mais precisamente US$ 470 milhões em projetos visando o desenvolvimento do estado. Seria o “Via Rápida”. Resultado, nada, nem via lenta, nem via coisa nenhuma.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

E ainda tem gente que vota em tucano...


"Nova cobrança de ICMS rende R$ 3 bi a SP. Arrecadação cresce apesar da queda do faturamento da indústria do comércio; segundo Governo estadual, valor era sonegado..." (Folha de S. Paulo)


Justificar o aumento da arrecadação com o fim da sonegação é apostar na idiotice do interlocutor.

Como se tivesse acabado a sonegação de ICMS em São Paulo …

Como se o Denarc tivesse acabado com o tráfico de drogas em São Paulo …

Zé Pedágio aumentou imposto e pronto.

Mesmo com a queda do faturamento.

Ou seja, mesmo com a redução da atividade econômica.

No momento em que o Estado de São Paulo vive as consequências – ainda que suaves – da crise mundial, e quando todo mundo reduz impostos, ele, o “economista competente”, que não é uma coisa nem outra, aumenta impostos …

Um gênio …

Já na semana passada, ele tinha se recusado a reduzir o IPI de carros e eletrodomésticos.

Ele gosta de imposto.

E os tucanos vão para o Senado dizer que é preciso “reduzir a carga tributária” .


Extraído do Conversa Afiada...

Está caindo a máscara do governo Obama... Honduras: Brasil tem que agir...


Enviado por Laerte Braga ao Viomundo...

À COMUNIDADE INTERNACIONAL – PAREM OS MASSACRES CONTRA O POVO HONDURENHO

Tegucigalpa, 5 de julho, 2009 – 21h 13m

A situação em Honduras é de suma gravidade. A reação do povo ao golpe desfechado por militares de extrema-direita no domingo próximo passado é aberta, corajosa e determinada.

Manuel Zelaya é o presidente constitucional de Honduras.

Os militares golpistas estão usando de todas as forças possíveis para eliminar a resistência. Neste momento centenas de boletins de hondurenhos assassinados pelos golpistas chegam de todos os cantos do país. Integrantes da VIA CAMPESINA estão sendo mortos a sangue frio pelos golpistas.

É necessária a intervenção da comunidade internacional para evitar que o massacre prossiga, tenha conseqüências mais trágicas que as que estamos presenciando.

A ação dos golpistas é referendada por apoio logístico do embaixador dos Estados Unidos em Honduras, agentes da CIA e silêncio cúmplice do governo de Obama. Estão tentando ganhar tempo para negociar uma solução alternativa à legalidade constitucional.

O presidente do Brasil Luís Ignácio Lula da Silva tem o dever de tomar atitudes enérgicas e decisivas neste momento. O peso e o significado do Brasil no contexto de países latino-americanos é imenso e uma posição brasileira de franco apoio a Zelaya, à legalidade constitucional e a denúncia dos massacres que ocorrem neste momento – centena de mortos – será decisiva para a vitória da democracia.

Todas as formas de comunicação com o exterior estão sendo eliminadas pelo regime brutal dos militares – o presidente Michelleti é um títere – na tentativa de evitar que a opinião pública mundial tome conhecimento dos fatos estarrecedores que estão a acontecer aqui, agora, neste momento.

Não há a menor preocupação com vidas por parte dos militares golpistas. Estão eliminando sumariamente civis e buscando e assassinando líderes da legalidade democrática.

O comportamento dos militares golpistas ultrapassa os limites da sanidade.

É necessário que organismos internacionais se façam presente antes que as conseqüências sejam mais trágicas e dolorosas para o povo hondurenho e com repercussões em toda a América Latina, em todo o mundo.

Não existem garantias constitucionais, suspensas pelos golpistas, não existe respeito mínimo às pessoas, Honduras e o povo hondurenho enfrentam o pior pesadelo de sua história por conta de militares e elites e com apoio dos norte-americanos.

É acintosa a atuação de agentes da CIA e do embaixador dos EUA. Está caindo a máscara do governo Obama.

É necessário mostrar aos cidadãos de todo o mundo o que está acontecendo aqui, usar de todos os meios necessários para divulgação, já que a grande mídia é sabidamente a favor dos golpistas e omite e distorce informações e fatos.

Que o mundo, as organizações de direitos humanos, os governos latino-americanos tomem conhecimento da situação e das barbáries cometidas por militares aqui em Honduras e se processe uma rápida ação no sentido de por fim a esse deslavado e criminoso golpe de bandidos travestidos de defensores da democracia.

O povo hondurenho está nas ruas resistindo ao golpe.

domingo, 5 de julho de 2009

Organizar o mundo interno...


Nenhum de nós está livre da desorganização. O importante é entender o que ela significa realmente: cansaço, imobilidade, as pessoas vivem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco do que realmente importa, compromete a prosperidade, empaca a vida e atrapalha relacionamentos... Por que? Porque causa confusão mental e emocional e é causa de perda inútil de energia como por exemplo quando você vê as tarefas que estão inacabadas há muito tempo... o jeito é assumir que não irá acabá-la mesmo e eliminar esse foco consumidor da sua energia.

O externo, seu entorno, a casa, a sala, o escritório podem estar aparentemente na mais perfeita ordem, mas os armários, as gavetas... cheios de coisas inúteis. O interno está bagunçado, e isso é um reflexo do seu interior e deixa claro que a desordem nem sempre é visível.

Quando se põe em ordem a casa, os armários, gavetas, a bolsa, documentos estamos também organizando o nosso interior – pensamentos, sentimentos, colocando fora o que já não faz mais parte de nossas vidas, dando ao passado o que é do passado e deixando espaço mental, emocional e físico para o novo, o agora, o crescimento...

A questão principal é atitude – para encarar o que está escondido, selecionar e colocá-lo em seu devido lugar.

Para ajudar, que tal começar a se habituar com certas atitudes:

Coloque algo novo na casa, depois de remover uma antiga.

Jogue fora o jornal de ontem.

Limpe as latas de lixo diariamente.

Guarde junto tudo que é igual ou que tenha um mesmo uso.

Uma vez por semana, arrume sua bolsa, seus documentos, sua carteira, sua agenda, suas anotações.

Coloque tudo que tem destino duvidoso em um único lugar e, uma vez por mês, reveja e decida o que fazer com cada item.

Comece vagarosamente, armário a armário, gaveta a gaveta, cômodo a cômodo... e sinta como tudo em sua vida começa a melhorar, as coisas ficam mais claras, sua mente mais leve, seu emocional em ordem e é muito mais fácil viver.

Extraído do Blog do Briguilino...

"Cuidado, apoiar o governo Lula é muito perigoso!!!'


Os políticos e a imprensa

por Sonia Montenegro, em 3/7/2009

Em 25 de abril de 1984, a emenda que viabilizaria a eleição direta foi derrubada, apesar do grande movimento popular que clamava a volta da democracia e o direito ao voto.

Neste tempo, o político mineiro Tancredo Neves, apesar de comparecer aos comícios das Diretas Já, torcia para que a emenda não fosse aprovada, para que ele pudesse se candidatar pelo PMDB, e ser eventualmente eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Tancredo sabia que sua única chance seria a eleição indireta.

Em 23 de julho, PMDB e PFL assinam aliança Tancredo-Sarney, como candidatos do Colégio Eleitoral para a escolha do novo Presidente e vice da chamada “nova” República.

Tancredo conseguiu a aprovação da imprensa, já havia se entendido com o Roberto Marinho das Organizações Globo, e construiu uma grande aliança que garantiu sua vitória no Colégio Eleitoral, porém, na véspera de sua posse, foi internado, sofreu 7 cirurgias, vindo a falecer

Sua morte só foi anunciada à nação no dia 21 de abril, para coincidir com a morte de Tiradentes, seu conterrâneo e mártir da independência. Tancredo era então o mártir da República. Enquanto ele agonizava, a imprensa o beatificava, com matérias e reportagens que geraram uma comoção popular, como de costume, aliás.

Em 15 de março de 1985 Sarney assume provisoriamente a presidência, e em 22 de abril, definitivamente. Nesta altura, já tinha tido vários mandatos como deputado, governador biônico (eleito indiretamente) do Maranhão, senador e presidente do PDS. Sua vida pública já era conhecida de todos, mas teve apoio no Congresso e conseguiu inclusive aumentar em mais 1 ano o seu mandato. Depois de deixar a presidência, elegeu-se senador pelo Amapá e compunha a base de apoio do governo de FHC.

Em 2002, sua filha, Roseana Sarney se candidata à presidência pelo PFL e começa a ameaçar a ida do tucano José Serra para disputar o 2º turno da eleição com Lula. Isso deixou os tucanos de orelha em pé, com a certeza de que alguma coisa teria que ser feita para impedir a vergonha do candidato de FHC não chegar nem ao 2º turno.

No dia 1º de março de 2002, a PF invade o escritório da Lunus (MA), empresa do marido da então candidata à presidência Roseana Sarney, e encontra R$ 1,3 milhão no cofre. A imprensa divulga imediatamente a pilha de dinheiro e derruba a candidatura da Roseana.

Em 20 de março, o senador José Sarney, pai de Roseana, faz discurso no plenário e acusa textualmente o candidato José Serra como o responsável pela ação da PF. Todos os envolvidos nela eram “gente do Serra”. Não se tem notícia de que tenha sido processado por seu discurso, nem que tenha sido ameaçado por “quebra de decoro”, pelas graves acusações que fez.

“Acusam a governadora pela aprovação da Usimar e esquecem o ex-ministro José Serra, que responde ao processo 96.00.01079-0 por ‘improbidade administrativa - ressarcimento ao erário’, a outra ação, 2000.34.00.033429-7, com a finalidade de ‘reparação de danos ao erário’, e ainda a várias outras ações ordinárias, cautelares, civis públicas, populares”.

O texto acima serve apenas para mostrar a hipocrisia dos políticos e da imprensa:

1- Tancredo fingia que apoiava o movimento pelas Diretas, mas torcia para que não fosse aprovada. Obviamente, a imprensa tinha conhecimento de tudo, mas como não interessava, não divulgava. (Há pouco tempo o jornalista Maurício Dias escreveu a esse respeito em Carta Capital)

2- Sarney, quando era da base de apoio do governo FHC era um político ilustre. Foi presidente do Senado no 1º ano do mandato de FHC (entre 1995 e 1997), seguido de ACM, Jader Barbalho...

3- As abundantes irregularidades do Senado agora denunciadas, já acontecem há pelo menos 15 anos, segundo se diz, mas só agora existe um real interesse em denunciá-las. Aliás, mais uma vantagem de ter Lula no poder: pela 1ª vez, os políticos que mandaram e desmandaram por todo tempo neste país querem apurar as irregularidades, embora retrocedam quando estas retroagem a 2002. FHC espertamente disse que o que aconteceu no seu governo já faz parte da história.

4- Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado porque tem uma filha fora do casamento (reconhecida por ele) que foi sustentada por um empresário, mas FHC tem um filho também fora do casamento (não reconhecido por ele), que é sustentado pela Rede Globo (sua mãe é jornalista global, e foi transferida para a Espanha, para não causar transtornos ao pai), mas disso a imprensa não fala, exceto a revista Caros Amigos, que divulgou o fato, e não foi acionada nem contestada. Agora Renan é corrupto, mas ele foi Ministro da Justiça de FHC.

5- Sempre que são feitas denúncias de corrupção, a imprensa elege os “arautos da moralidade” para fazer seus comentários indignados. Os cidadãos desavisados tendem a acreditar que essas figuras são corretas, o que não corresponde à realidade. É pura hipocrisia!

6- Se a imprensa tivesse compromisso com a verdade, escolheria aqueles com ficha limpa, tendo portanto uma enorme responsabilidade pela péssima qualidade do nosso legislativo.

7- A imprensa apoiou o golpe de 64, a ditadura, o Collor, o FHC, e continuará apoiando o que de pior existe na política brasileira, para preservar seus interesses e de seus anunciantes. Essa é a sua lei maior!!!

8- José Agripino Maia é primo de Agaciel Maia, que em 19 de junho último casou sua filha, e contou com a família de Agripino pra prestigiar a festa! Fez-se na política nos tempos da ditadura, quando a corrupção não era noticiada pela imprensa, mas ainda assim, basta procurar para encontrar uma série de denúncias e irregularidades em sua vida pública, como dinheiro “por fora” para campanhas eleitorais. É dono também de alguns veículos de comunicação.

9- Heráclito Fortes também é político dos tempos da ditadura, e faz parte da “tropa-de-choque” do banqueiro condenado Daniel Dantas. Tinha em seu gabinete, desde 2003, como funcionária fantasma morando em São Paulo, Luciana Cardoso, filha de FHC. Recentemente defendeu o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários durante o mês de janeiro, em pleno recesso, quando não houve trabalho parlamentar no Congresso.

10- Arthur Virgílio é o rei da cara-de-pau. Bradava contra o caixa 2 do PT, que chamam de “mensalão” apenas para dar uma impressão de maior gravidade, mas em entrevista ao Jornal do Brasil em 19/11/2000, reconhece que “foi obrigado” a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas, e que podia reconhecer o fato publicamente porque o crime já prescrevera. Quando foi prefeito de Manaus, teve nada menos que 46 operações e obras classificadas de irregulares, por uma auditoria no Tribunal de Contas do Município (TCM) JB 18/3/92. Recentemente, divulgou-se que seu assessor pediu a Agaciel US$10 mil, garantindo que um rateio entre “amigos” quitou o empréstimo. Agaciel nega ter recebido. Por atos secretos do Senado, contratou seu professor de jiu-jitsu, 3 filhos de seu subchefe de gabinete Carlos Homero Nina Vieira, um deles morando na Espanha, e ainda a mulher e a irmã de Nina Vieira, sem contar os gastos R$ 723 mil com despesas médicas de sua falecida mãe, em 2006.

Esses são os políticos que a imprensa escolhe para dar depoimentos condenando a corrupção. Seria cômico se não fosse trágico!

Claro está que a intenção da imprensa e da oposição não é absolutamente a de moralizar o Senado, mas toda essa repentina perseguição ao Sarney tem alguns objetivos importantes para a oposição: paralisa o Senado, em tempos de crise mundial, prejudicando o governo e principalmente o país, e intimida os parlamentares da base de apoio deste governo. É como se estivessem dizendo a todos os parlamentares: cuidado, apoiar o governo Lula é muito perigoso!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Gilmar tem que ser processado...


O sistema jurídico do país está suficientemente maduro e civilizado para que não haja intocáveis? O Brasil pode se perfilar ao lado das maiores democracias do mundo e se considerar um país em que a Justiça não seleciona os alvos de processos?

Então não tem como poupar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, do crime de denunciação caluniosa, no caso dos falsos grampos, trama da qual participou acusando a ABIN.

Sem provas sequer de que o crime havia sido cometido, sem nenhuma evidência sobre a autoria dos grampos, Gilmar acusou expressamente funcionários públicos de autoria, comprometeu investigações contra acusados de crimes maiores. Agora, que não se apurou um indício sequer da exstência do grampo, pergunto: a Justiça vai fingir que nada ocorreu?


Do blog do NAssif...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O que Serra achou da presença da PM na USP???

O cara ainda devia ter perguntado sobre a cratera no Metrô, as propinas da Alstom, o Rodoanel (Rouboanel) e sobre os precatórios...

Até quando vamos ficar calados???


O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), relator do processo que pedia a cassação do mandato do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), afirmou em entrevista ao Jornal do Terra ter ficado com uma sensação de "decepção" após a absolvição do colega mineiro. "Isso não contribui com a imagem do Legislativo nesse momento", disse Fonteles.

Conhecido por ser proprietário de um castelo avaliado em R$ 25 milhões, em Minas Gerais, Edmar Moreira foi processado por mau uso da verba indenizatória da Câmara, recurso no valor de R$ 15 mil a que todo parlamentar tem direito.

Segundo a acusação, o deputado justificava os gastos com segurança apresentando notas fiscais de sua própria empresa, além de receber mensalmente o valor em dinheiro vivo, e não em conta bancária como determina a legislação.

Moreira foi absolvido por nove votos a quatro, além de uma abstenção. Os deputados afirmaram que seria melhor mantê-lo no Congresso e aplicar uma "pena alternativa". O parlamentar mineiro pode sofrer uma suspensão de prerrogativa, ficando impedido de presidir comissões ou relatar matérias, por exemplo. No entanto, ele continuará recebendo o salário de R$ 16,5 mil.


Fonte: Redação Terra...

Nota do Thalera: quer dizer então que roubar está liberado??? Minha sensação é a de que, mesmo com um escândalo deste tamanho, ninguém é punido pois seria uma avalanche de punições após a primeira (passa um boi, passa a boiada))!!!
Acredito que já passou da hora de nos revoltarmos, não aceitarmos, lutarmos contra esse tipo de tratamento dado a congressistas!!! Chega de impunidade!!! Chega de sermos roubados e ficarmos em silêncio!!!
REVOLUÇÃO JÁ!!!