sábado, 27 de dezembro de 2008

Porque o Brasil não vai ser afetado pela crise...

Pessoal, antes de mais nada, joguem fora ou cancelem suas assinaturas de Veja, Folha, Estadão, Globo... não vejam nunca mais o Jornal Nacional... usem mais esta potente ferramenta de informações, a internet!!!
Fazendo isso, vocês passarão a acreditar mais no seu país... serão livres para pensarem a respeito que estão vivendo, e não o que estão lendo na mídia nativa... abram a cabeça e sejamos livres!!!

Copio aqui um comentário feito por Marcos D. no site do Azenha (www.viomundo.com.br)... demonstra o que eu há tempos venho tentando escrever mas sempre me faltava palavras para colocar de um jeito simples, didádito e fácil de entender... O BRASIL NÃO VAI QUEBRAR E SERÁ UM DOS PAÍSES MENOS AFETADOS PELA CRISE MUNDIAL!!!

Vejam porque:

"O 1o. trimestre de 2009 será o mais difícil, mas depois a economia irá iniciar uma retomada do crescimento, e por vários motivos:

1) Aumento real do salário mínimo, que deverá subir para R$ 465, subindo 12% (o dobro da inflação de 2008, portanto). E isso estimulará a demanda, pois quem ganha o mínimo gasta tudo, é claro;

2) Redução dos juros básicos, que deverá começar em Janeiro e se estender durante todo o ano de 2009. Para Janeiro/2010 o próprio mercado financeiro prevê juros de 12,4%/ano. O próprio fato dos juros, no Brasil, serem mais altos do que nos demais países faz com que o Brasil possua uma margem de manobra maior para reduzir os juros. Nos EUA e Japão, os juros já foram zerados e não há mais o que fazer nesta área.

3) Desvalorização do Real, que irá estimular um processo de substituição de importações, beneficiando a produção nacional;

4) Aumentos dos investimentos públicos, com o governo federal elevando em R$ 6 Bilhões os seus investimentos em 2009;

5) Redução de compulsórios, que permitirá a normalização gradual do acesso ao crédito;

6) Redução de impostos para setores como a indústria automobilística, que repassou a queda de preços para os veículos, beneficiando os consumidores;;

7) Aumento do volume de crédito na economia, que atingiu 40,3% do PIB e para o qual se prevê um crescimento de 16% para 2009;

8) Aumento dos desembolsos do BNDES, que deverão chegar a R$ 100 Bilhões em 2009, contra R$ 90 Bilhões em 2008;

9) Novas medidas de estímulo à economia que serão adotadas pelo governo federal, como já foi confirmado pelo Presidente Lula, pelo Ministro Guido Mantega e pela Ministra Dilma Rousseff.

10) Efeito inercial do crescimento de 2008, que deverá ser de aproximadamente 5,5%. Com isso, novos investimentos terão que ser feitos para ampliar a produção e repor estoques, contribuindo para a continuidade do crescimento econômico.

11) Mesmo com a retração do comércio internacional em 2009, o Brasil não será tão afetado, pois as exportações (de US$ 200 Bilhões em 2008) respondem por apenas 15% do PIB. Os demais 85% do PIB são produzidos e consumidos no mercado interno. Logo, uma retração do comércio internacional não tem um efeito tão forte sobre a economia brasileira quanto aquele que ocorre em países como a China, onde as exportações representam cerca de 40% do PIB.

12) Criação do Fundo Soberano, que permitirá usar R$ 14,2 Bilhões em 2009 para investimentos, colaborando para o crescimento da economia.

Com tudo isso, creio que a partir do 2o. trimestre de 2009, o Brasil iniciará uma retomada do crescimento e, quando chegar em 2010, a economia mundial também deverá estar se recuperando da crise e, com isso, o país crescerá ainda mais."

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